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5 a Seco explora sonoridades pop em “Vem e Vai” e discute amores difíceis de desapegar

Projeto de compositores lançou recentemente o disco Policromo, o primeiro de estúdio

Pedro Antunes Publicado em 28/08/2014, às 16h36 - Atualizado às 17h04

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5 a Seco - Divulgação
5 a Seco - Divulgação

Por Pedro Antunes

“Se eu te vi só uma vez, como posso estar insone?” Os versos de Tó Brandileone e Vinicius Calderoni soam como uma mistura de lamento e súplica. Confusão e surpresa. “Como fui ficar assim por alguém que é só uma ideia?”, continuam eles em “Vem e Vai”, faixa escolhida como single do primeiro álbum de estúdio do 5 a Seco, Policromo, divulgada através do site da Natura Musical – também patrocinadora do álbum.

A faixa pode ser baixada gratuitamente aqui ou ouvida no player abaixo:

O amor, contudo, não é a ideia principal da faixa – pelo menos não para os compositores, que formam dois quintos do coletivo paulistano. “Não deixa de ser uma canção de amor”, diz um deles, Calderoni ao Sobe o Som, que completa: “mesmo que como pano de fundo.”

A linha condutora, aliás, é uma ideia que fascina o músico de 25 anos, “a seletividade da mente”. E ele explica justamente através de um dos versos da canção: “O que vai determinar o que a mente guarda ou descarta?” “A partir disso”, continua Calderoni, “Foi se erguendo esta teia de especulações sobre permanência e transitoriedade ao redor dessa reflexão.”

Coletivo Individual: 5 a Seco se firma como grupo, mas mantém as peculiaridades de cada integrante.

A melodia foi criada por Brandileoni e enviada para Calderoni em maio de 2013. “De cara, achei que era muito forte, que tinha uma assinatura pop muito característica das melodias do Tó”, conta Calderoni,. “Alguns meses depois, em outubro, numa viagem de van entre Joinville e Curitiba, fui escutando a melodia e a letra nasceu inteira de maneira muito veloz.”

Resenha: grupo refina o cuidado com a composição em disco de estreia. Leia aqui.

“Vem e Vai” foi escolhida como single, mas Calderoni conta que todas as músicas de Policromo são encaradas pela banda. Por se tratar de um coletivo de compositores, formado ainda por Léo Bianchinni, Pedro Altério e Pedro Viáfora, a ideia é alternar o trabalho entre eles. A coletividade, contudo, não fica de lado, desde a criação, até mesmo na gravação do álbum, no qual os cinco integrantes participaram como uma banda. “O 5 a Seco é um coletivo de compositores cujo desafio é que todos se desdobrem para criar sonoridades potentes para cada uma das canções a medida que os protagonismos se alternam”, explica Calderoni. “Os arranjos ou o tratamento de cada canção reflete bem nosso funcionamento enquanto grupo: o individual e o coletivo se misturando o tempo todo.”

5 a Seco em São Paulo

Dia 7, segunda-feira

Shows às 19h e às 21h

Auditório Ibirapuera – Oscar Niemeyer - Av. Pedro Alvares Cabral, s/n – Portão 2 do Parque do Ibirapuera

Preço: R$ 20

Informações: 11 3629-1075

Compra: Bilheteria do Auditório ou Ingresso.com

Trailer de Policromo: