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O Céu e o Inferno

Em novo disco, Violins retorna com impressões sobre a vida mundana

Márcio Cruz Publicado em 09/06/2008, às 16h55

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Corpos em redenção: Cupertino (o segundo da esq. para a dir.) lidera o Violins
Corpos em redenção: Cupertino (o segundo da esq. para a dir.) lidera o Violins

Com graduação e mestrado em filosofia e ex-professor da cadeira em uma universidade goiana, Beto Cupertino, líder do Violins, hoje passa longe de temas considerados "sérios demais". Já faz cerca de três anos desde que leu um romance pela última vez. "Eu tomei certas decisões na minha vida, até para me livrar de certas angústias, tornar a vida um pouco mais leve", brinca o vocalista do grupo formado em Goiânia em 2001.

Durante o processo de composição de seus dois últimos discos, Cupertino também decidiu escutar o mínimo de música possível. "Na verdade, o que eu ouço é o que eu tenho em casa de muito tempo." Ele se refere aos álbuns de grupos que valorizavam harmonias vocais, como Beatles, Beach Boys e The Zombies.

A escolha por simplicidade na vida não se refletiu totalmente na escolha dos temas para suas músicas mais recentes. O penúltimo lançamento do quarteto, Tribunal Surdo (2007), trouxe canções como "Delinqüentes Belos" e "Grupo de Extermínio de Aberrações" - esta última rendeu ao grupo uma denúncia no Ministério Público Federal quando criticava ironicamente o flerte de parte da juventude com o banditismo e a delinqüência.

Você lê esta matéria na íntegra na edição 21 da Rolling Stone Brasil, junho/2008