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Na Pressão

Marcelo D2 celebra parceria de dez anos com o produtor Mario Caldato Jr.

Christina Fuscaldo Publicado em 08/07/2008, às 15h33

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Legenda: D2 no Rio: Disco novo, gravadora nova
Legenda: D2 no Rio: Disco novo, gravadora nova

Um é vegetariano, não usa drogas e faz o tipo sério. O outro come de tudo, já foi preso por "fazer apologia à maconha" e está sempre rindo. O primeiro, no caso, é Mario Caldato Jr., 47 anos, produtor nascido em São Paulo que passa o ano entre o Rio e Los Angeles; o segundo é Marcelo D2, 40, carioca, que se prepara para lançar seu quinto disco, por enquanto intitulado Assim Tocam os Meus Tambores. Em comum, ambos possuem uma parceria de mais de dez anos, que se iniciou em Os Cães Ladram, Mas a Caravana Não Pára (1997), segundo registro em disco do extinto Planet Hemp.

"O pessoal do Planet não gostava do som do primeiro disco [Usuário, de 1995] e pensou em chamar o Caldato, [na época] produtor do Beastie Boys", relembra D2. "Ele veio ao Brasil com o Beastie e nós abrimos o show. Convidamos e ele topou voltar para produzir nosso CD. Quando ele chegou, fizemos aquele churrasco, com cerveja, tudo! Aí o cara diz que não bebe, não come carne... Mas a gente se deu bem, tanto que ele é padrinho da minha filha e eu sou padrinho da dele."

Nascido no Brasil, Caldato morou a vida inteira fora do país. A visita com o Beastie Boys, em 1995, foi a primeira à sua terra natal em 30 anos. E se surpreendeu com o que ouviu - tanto que aceitou trabalhar com Chico Science e Nação Zumbi e mundo livre s/a, além de ter se tornado o produtor oficial de todos os discos de D2. "O segredo da parceria com o Marcelo é a música, porque estamos sempre à procura de algo legal", diz Caldato.

Você lê esta matéria na íntegra na edição 22 da Rolling Stone Brasil, julho/2008