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O Não-Prêmio

Encontros inusitados e gafes marcam festa brasileira do Grammy

Por <b>Pablo Miyazawa</b> Publicado em 12/12/2008, às 15h14 - Atualizado em 14/02/2014, às 19h46

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A transmissão da versão nacional do prêmio Grammy Latino, em 13 de novembro, foi anunciada com pompa, ineditismo e expectativa. Mas o que se viu no Auditório Ibirapuera - ou pela televisão, pela Rede Bandeirantes - não diferiu muito de outros eventos semelhantes: um festival de encontros musicais inusitados, alternados com eventuais gafes comuns aos programas ao vivo. Os hosts da noite, Daniella Cicarelli e Marcelo Tas, tinham como dura tarefa a manutenção do pique de uma premiação dependente de um outro evento - o original, que ocorria em outro fuso horário (Houston) e cujas cenas eram transmitidas de forma intercalada às do evento brasileiro (em São Paulo). No quesito musical, a organização foi feliz na criação de algumas parcerias de palco realmente estranhas (Marina de la Riva ao lado de Pepeu Gomes, Daniela Mercury com os Mutantes, Paula Toller com Sandy) e ousou ao escalar o Sepultura, que abriu a ensurdecedora "We've Lost You" com uma palhinha de "The Girl from Ipanema", cantada aos sussurros por Derrick Green. Esquisito mesmo foi essa ser uma premiação semelhantes prêmios - os vencedores eram apenas anunciados, e mesmo se estivessem na platéia, não eram convidados a subir ao palco (os icônicos gramofones dourados seriam enviados pelo correio para as casas dos ganhadores). Ou quando as Irmãs Galvão abriram um envelope errado, destinado ao prêmio seguinte: o constrangimento só não foi maior graças ao jogo de cintura das cantoras veteranas. Mas chateada mesmo deve ter fi - cado Beth Carvalho, que foi anunciada como a vencedora da categoria Melhor Disco de Samba sem ter realmente ganho (venceram Paulinho da Viola e Maria Rita). Fazer ao vivo, mesmo para quem sabe, não é nada fácil.