Rolling Stone
Busca
Facebook Rolling StoneTwitter Rolling StoneInstagram Rolling StoneSpotify Rolling StoneYoutube Rolling StoneTiktok Rolling Stone

Tá Rindo do Quê? - Parte 2

Os perfis e fotos (na galeria) de Cláudia Rodrigues (Casseta e Planeta, Urgente!), Alessandra Maestrini (a Bozana, de Toma Lá Dá Cá), Fernando Muylaert (Vida Loca Show) e Bruno Mazzeo (Cilada)

Redação Publicado em 12/12/2008, às 15h14

WhatsAppFacebookTwitterFlipboardGmail
Alessandra Maestrini, a Bozena, do <i>Toma Lá Dá Cá</i> - DIVULGAÇÃO
Alessandra Maestrini, a Bozena, do <i>Toma Lá Dá Cá</i> - DIVULGAÇÃO

CLÁUDIA RODRIGUES, a "Maria Paula Substituteitor Tabajara"

A atriz carioca de 37 anos trabalhou com o mestre Chico Anysio, acumula troféus como humorista, participou da novela infantil Caça Talentos (com Angélica), fez parte de filmes com a Xuxa, escreveu um livro (Mãe na Linha) e estrelou programa (A Diarista). Em 2001, a atriz chegou a ficar no ar com três personagens: Ofélia, de Zorra Total, Thalia, da Escolinha do Professor Raimundo, e Sirene, do Sai de Baixo - no qual entrou para cobrir licença-maternidade de Márcia Cabrita e acabou no elenco fixo. Ufa! Atualmente no Casseta e Planeta, Urgente!, Cláudia Rodrigues é a "Personal Maria Paula Substituteitor Tabajara" e se reveza em papéis criados para ela e em esquetes que escracham a política, a vida real e a própria emissora da qual é contratada. Nada tão difícil para quem sabe exatamente o que faz. "Existem técnicas, exercício e experimentação, mas tempo de comédia se tem ou não. Você nasce com isso, o que torna tudo mais fácil", afirmou.

ALESSANDRA MAESTRINI encontrou o humor em uma única palavra - "daí"

O ator e diretor Miguel Falabella avisou: "Seu personagem vai ser do interior do Paraná e vai fazer uma dança polaca". De posse dessas precisas informações, a paulista Alessandra Maestrini, 37, saiu à cata de referências, o chamado "laboratório". Nessa procura, acabou encontrando um grupo folclórico de dança polaca em Curitiba e, lá, fez um apanhado de sotaques. Bozena, a empregada de Toma Lá Dá Cá (humorístico da TV Globo escrito por Falabella e Maria Carmem Barbosa, meio Sai de Baixo, com um quê de Friends e doses de humor pastelão), nasceu quando a atriz percebeu que o coordenador dos dançarinos falava uma frase e completava sempre com "daí". "Aqui no Paraná, quando a gente fala isso, é porque a frase acabou, daí", ele explicou. Com o bordão encontrado, Maestrini buscou o humor por trás do uniforme de sua diarista (ícone clássico da comédia). "A linguagem que uso para a Bozena tem qualquer coisa de palhaço (clown), de sóbrio (inglês) e de besteirol (brasileiro)", mistura. Ela já recebeu uma medalha de honra ao mérito de Pato Branco, cidade natal de sua personagem - esse foi o dia mais movimentado da história da Câmara dos Vereadores de lá.

FERNANDO MUYLAERT faz do jornalismo insano seu ganha-pão

Livre é aquela pessoa que não tem medo do ridículo. Portanto, Fernando Muylaert é absolutamente livre. Ainda bem. Como um jornalista nonsense e figurinos que vão de mago a múmia, apresenta o Vida Loca Show (Multishow), que mostra reportagens em que ele vive a notícia. Para pagar contas, ele já foi paparazzo e dirigiu filmes institucionais. Hoje, esse fã do Monty Phyton e da prodígio Maisa que se define como "meio clown, que se mete em aventuras e sempre se estrepa", considera um privilégio poder testar maneiras de fazer rir.

BRUNO MAZZEO faz da neurose sua piada

Sim, ele é filho do Chico Anysio. Sim, isso ajudou bastante no começo da carreira. Sim, ele provou que é mais interessante do que "filho de". Porque, sim, Bruno Mazzeo sabe fazer comédia. Prova disso é o Cilada (Multishow), em que ele assina roteiro, atua e coleciona vitórias: acaba de entrar na sua quinta temporada e em 2007 foi uma das atrações mais assistidas no canal, com 2,5 milhões de espectadores. Mazzeo já integrou o time de roteiristas do Sai de Baixo, Domingão do Faustão, do quadro "Tati' (do Fantástico) e de A Diarista; também fez parte do elenco da novela Beleza Pura. "Já fiz sitcom e programa de esquetes e gosto dos dois. Na verdade, seria mais fácil dizer o tipo de humor que não faço. Popularesco, do riso pelo riso", ele teoriza.