Rolling Stone
Busca
Facebook Rolling StoneTwitter Rolling StoneInstagram Rolling StoneSpotify Rolling StoneYoutube Rolling StoneTiktok Rolling Stone

Juntando e Confundindo

Depois da separação do Banzé!, vocalista do grupo cria projeto musical “confuso”

Por Cirilo Dias Publicado em 11/01/2010, às 09h54

WhatsAppFacebookTwitterFlipboardGmail
Thadeu Meneghini misturou tudo no projeto Conjunto Vazio - LÍVIA RAMIREZ
Thadeu Meneghini misturou tudo no projeto Conjunto Vazio - LÍVIA RAMIREZ

"O Banzé! acabou, mas eu estou vivo. Compondo e produzindo coisas novas", desabafa Thadeu Meneghini, ex-vocalista do grupo paulistano, que, em sua curta carreira, lançou dois discos, De Pernas pro Ar (2005) e Antes da Queda (2008), além de ter levado o prêmio de melhor clipe independente, por "Doce Ilusão", do VMB 2006, da MTV.

Ainda na época da banda, Meneghini já dividia composições com outro grupo paulistano, o Numismata, especialmente com o compositor e guitarrista Adalberto Rabelo. "Quando o Banzé! já estava no final, eu e o Adalberto começamos a pesquisar a carreira de alguns artistas brasileiros que foram taxados de bregas ou de gostos duvidosos. Comecei a ouvir bastante os discos do começo da carreira de Raul Seixas, Fábio Jr. e Guilherme Arantes", explica o músico, que a partir dessa pesquisa decidiu montar o projeto Uma Questão de Gosto, no qual reuniria artistas para tocarem músicas obscuras de compositores nacionais. "Mas ficou difícil de reunir todo mundo, aí resolvi fazer uma espécie de carta de intenção, uma reunião improvável de artistas antes de partir para esse projeto", diz.

E foi dessa junção que nasceu o Conjunto Vazio, projeto que coloca Meneghini e Rabelo ao lado de Genival Lacerda, Tatá Aeroplano, Ronei Jorge, Jards Macalé e outros para cantar composições próprias e versões. Um EP de quatro músicas deve ser lançado no começo de 2010. "Talvez seja o menor disco do mundo - com o maior número de participações. Mas a ideia é essa mesmo, uma coisa meio Chacrinha que junta toda essa galera de universos diferentes. O negócio aqui é confundir - e não explicar."