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Rômulo Fróes

Redação Publicado em 09/06/2009, às 17h32 - Atualizado em 11/06/2009, às 15h50

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Rômulo Fróes - No Chão sem o Chão
Rômulo Fróes - No Chão sem o Chão

Rômulo Fróes

No Chão sem o Chão

YB Music

Artista tenta apagar imagem de sambista e quase consegue

O badalado cantor Rômulo Fróes escancara o seu processo criativo neste CD duplo, intitulado No Chão sem o Chão. O objetivo é desfazer a imagem de sambista causada por trabalhos anteriores. E essa ruptura proposital aparece logo nas duas primeiras faixas do CD 1ª Sessão. “Do Ponto do Cão” tem quase sete minutos e “A Anti-Musa”, quase oito. Sobressaem-se a guitarra (cheia de solos e efeitos wah-wah) de Guilherme Helo, o baixo de Fábio Sá e a bateria do onipresente Curumin. Em “Pra Quem Me Quer Assim”, um recado para os desavisados: “Pra quem me quer assim, tá fácil. É só me colocar no acorde doente do cavaco (...) na batida doente do tamborim”. Fróes joga para o ouvinte a função de definir o seu trabalho e ao mesmo tempo mostra a sua versatilidade, sendo ao mesmo tempo pop rock e indie-samba. Já no CD 2ª Sessão, há mais vigor, com a banda mais entrosada, sons mais diretos e evitando o excesso de solos. E o samba acaba voltando ao centro das atenções com faixas como “Manda Chamar”, toda cantada em coro pela Velha Guarda da Nenê da Vila Matilde, e “Uva de Caminhão”, de Assis Valente.

MARCOS LAURO