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Broken Lines

Giraffe Tongue Orchestra

Érico Fuks Publicado em 16/03/2017, às 16h59 - Atualizado às 17h11

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<i>Broken Lines</i>, Giraffe Tongue Orchestra - Reprodução
<i>Broken Lines</i>, Giraffe Tongue Orchestra - Reprodução

É comum ver os chamados “supergrupos” fazerem um tremendo barulho no começo, mas durarem um único disco (caso do Neurotic Outsiders e do Them Crooked Vultures, por exemplo). Mas, se depender da energia e criatividade dos guitarristas Ben Weinman (Dillinger Escape Plan) e Brent Hinds (Mastodon), do baterista Thomas Pridgen (The Mars Volta), do baixista Pete Griffin (Dethklok) e do vocalista William DuVall (Alice in Chains), esse paradigma pode ser rompido. Não tem música ruim ou de segunda linha em Broken Lines. A salada mista criada pelo quinteto navega entre o rock progressivo, o stoner rock e o metal alternativo do começo ao fim do trabalho. DuVall, que assumiu o posto que era de Layne Staley no Alice in Chains, expõe sua potência gutural ao máximo, principalmente em “Crucifixion” e “Back to the Light”. De orquestra, é claro, o grupo não tem nada – em vez de sinfonias, o Giraffe Tongue Orchestra alude ao Eagles of Death Metal e ao At the Drive-In na tentativa de quebrar as linhas que delimitam as diversas vertentes do rock moderno.

Fonte: Cooking Vinyl