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Chickenfoot

Redação Publicado em 10/07/2009, às 14h34 - Atualizado às 14h40

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MARCOS HERMES/DIVULGAÇÃO
MARCOS HERMES/DIVULGAÇÃO

Chickenfoot

Chickenfoot

Fontana

Reunião de Satriani com veteranos do Van Halen e um integrante do Red Hot é uma boa surpresa superbandas causam uma desconfiança

Superbandas causam uma desconfiança instantânea. Intuitivamente, uma união de veteranos demitidos do Van Halen, um atual Red Hot Chili Pepper e um virtuoso preocupado com a velocidade na guitarra seria riscada da caderneta até dos mais benevolentes. O vocalista Sammy Hagar e o baixista Michael Anthony (os demitidos) mais o baterista Chad Smith (o atual) e Joe Satriani (o velocista) formaram o Chickenfoot sem grandes expectativas. A surpresa, justamente, é constatar que o disco é um dos lançamentos mais explosivos da temporada. Pasme, tudo culpa de Satriani. Sammy, Michael e Chad, mesmo no piloto automático, dão seu recado habitual. Mas Satriani, o homem que nunca havia comungado com uma banda anteriormente, é justamente aquele que surpreende. Extraídas de jams, muitas vezes acontecidas no bar de Sammy, o Cabo Wabo, as 11 faixas do début do quarteto são chamuscadas pelos riffs e solos refrescantes do guitarrista. Há um pouco de “Van Hagar” em “Soap on a Roap”, “Sex Little Thing” e na viril “Down the Drain”, um quê de Peppers na energética “Oh Yeah” e uma sensação de estrada sem rumo na deliciosa “My Kind of Girl”. Se as letras de Sammy não causam suspiros, a produção de Andy Johns (Led Zeppelin, Rolling Stones), somada à entrega do quarteto em cada verso e refrão, é suficiente para fazer

POR MARCO BEZZI