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Hypnotic Eye

Tom Petty and the Heartbreakers

Jon Dolan Publicado em 15/08/2014, às 12h24 - Atualizado às 12h58

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Músico retorna aos melhores dias com melodias intensas e uma pegada crua. - Divulgação
Músico retorna aos melhores dias com melodias intensas e uma pegada crua. - Divulgação

Em Hypnotic Eye, Petty e sua eterna banda The Heartbreakers voltam ao estúdio com a intensidade urgente dos primórdios – é o álbum mais direto e impactante que fizeram em muitos anos, com a temática das letras aprofundada por uma perspectiva mais madura. “Eu me sinto como se fosse um palavrão”, Petty canta em “Forgotten Man”. O álbum teve uma gestação de três anos, mas parece ter sido concluído em uma jam de fim de semana em uma garagem. Não há nenhuma intenção de reviver fórmulas de hits antigos. Tom Petty é um artista com quase 40 anos de estrada e aprofunda o ataque de uma forma confiável. Em “Faultlines”, ele e o guitarrista Mike Campbell trocam riffs cortantes tendo como fundo um swamp rock criado pelo baixista Ron Blair e pelo baterista Steve Ferrone. “Red River” traz a tradicional sonoridade à la The Byrds, mas temperada com um impacto revelador. Essas e outras canções de Hypnotic Eye são habitadas por sonhadores desesperados, fanáticos religiosos, amantes trágicos e zumbis alienados. A mais simpática dessas figuras aparece em “American Dream Plan B”, em que Petty entoa sobre um fundo cheio de distorção: “Meu sucesso não é da conta de ninguém/ mas eu, bancando o tolo, ainda acredito na felicidade”.

Fonte: Warner