Kanye West
Eduardo Dias Publicado em 20/03/2016, às 18h05 - Atualizado em 21/03/2016, às 12h39
Rapper lança trabalho de respeito, mas que fica aquém do que ele já fez no passado
Depois de mudar o nome do novo álbum solo três vezes, o artista ficou com o título The Life of Pablo. Apesar de prometer o melhor álbum de todos os tempos, o rapper passou longe de superar os antecessores My Beatiful Dark Twisted Fantasy (2010) e ,Yeezus (2013). Este aqui é menos inovador e coeso, ainda que isso não seja falha dos samples e das batidas e nem da escolha dos convidados especiais, entre eles The Weeknd, o fenômeno Kendrick Lamar e o produtor-sensação Metro Boomin.
West passeia pelo sagrado do gospel nas potentes “Ultralight Beam” e “Low Light” e passa por temas profanos que expõem suas contradições, como em “Wolves” e “Famous” (a infame canção em que ele ironiza Taylor Swift, sua vítima favorita, e que tem participação de Rihanna e Kacey Chrysler). Ninguém nega que o artista se esforça para seguir bem–sucedido na música e também no campo da celebridade. Mas em uma carreira construída em meio a tantos prodígios, The Life of Pablo se mostra como um feito mediano.
Fonte: Universal
