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Êxodo: Deuses e Reis

Ridley Scott

André Rodrigues Publicado em 17/12/2014, às 10h37 - Atualizado às 10h53

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<b>Épico bíblica</b><br>
Bale luta para libertar o seu povo. - Divulgação
<b>Épico bíblica</b><br> Bale luta para libertar o seu povo. - Divulgação

Sempre há algo brutalmente fascinante acontecendo em um filme típico de Ridley Scott. Assim, utilizar um tema bíblico parecia ser inevitável na carreira do cineasta. Em Êxodo: Deuses e Reis, temos a história de Moisés (Christian Bale), o filho de escravos hebreus criado como príncipe em meio à nobreza do Egito. O enredo é conhecido. Ao se reencontrar com suas origens, ele lidera a revolta contra o faraó Ramsés (Joel Edgerton) e leva seu povo para a Terra Prometida. Assim como o recente Noé, de Darren Aronofsky, a leitura contemporânea cinematográfica de trechos da Bíblia toma lá suas liberdades e mostra homens enlouquecendo com o poder de um Deus misterioso. Infelizmente, em Êxodo o roteiro não consegue abordar com eficácia as fricções da dupla principal formada por Bale e Edgerton. Não há tempo para desenvolver a complexidade dessa relação dos dois, nem outros personagens importantes – afinal ainda teremos pragas, corridas de bigas e, claro, as águas do Mar Vermelho. Mas, sempre que há espetáculo, Ridley Scott se

dá bem e cria imagens inesquecíveis.