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O Doador de Memórias

Phillip Noyce

Christian Petermann Publicado em 11/09/2014, às 11h29 - Atualizado às 17h02

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Bridges e Thwaites em futuro sombrio.
Bridges e Thwaites em futuro sombrio.

O doador de memórias adapta o romance The Giver, de Lois Lowry. Publicado em 1993, é considerado o precursor da linha de literatura juvenil sobre futuros distópicos que gerou franquias como Jogos Vorazes e Divergente. No cinema, porém, a adaptação chega depois do sucesso retumbante dos títulos mencionados e parece chover no molhado. É uma pena, porque o filme mantém a força da ideia de Lowry. No futuro, para eliminar guerras e doenças, todos são iguais e as memórias são apagadas. Isso até surgir um jovem que é identificado, em seu ritual de passagem, como aquele que receberá memórias reais do Doador (Jeff Bridges). O diretor explora bem o impacto emocional e sensorial das lembranças que são aprendidas pelo protagonista, Jonas (Brenton Thwaites). A autoridade máxima, que geralmente nessas tramas tem tendências repressoras, é interpretada por Meryl Streep, e há uma ponta rápida e importante da cantora Taylor Swift. Noyce desenha bem personagens e sabe envolver o espectador. Pena que aqui chegou tarde.