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O Turista

Redação Publicado em 11/01/2011, às 13h21 - Atualizado às 13h21

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Jolie e Depp: pouca química - DIVULGAÇÃO
Jolie e Depp: pouca química - DIVULGAÇÃO

Angelina Jolie, Johnny Depp

Florian Henckel von Donnersmarck

Astros se reúnem em filme morno que não se decide entre thriller e comédia

Em nenhum filme angelina jolie passa tanto tempo atraindo olhares de luxúria dos homens e de inveja das mulheres como em O Turista. E, basicamente, esse é o único elogio que podemos fazer à primeira tentativa em Hollywood do alemão Donnersmarck, do oscarizado A Vida dos Outros. Angelina faz uma mulher envolvida com um ladrão internacional que recebe a seguinte orientação do amado: “Vá para Veneza no trem, encontre um trouxa e finja que está comigo”. O trou- xa, no caso, é o professor de matemática Johnny Depp, que cai no jogo de sedu- ção da linda estranha e se embaralha em uma intriga internacional no meio das gôndolas e dos prédios históricos de Veneza. Um remake livre do francês Anthony Zimmer – A Caçada, O Turista é aquele tipo de filme que você torce para não ter o fim óbvio que caminha para ter e se decepciona quando os créditos sobem. Jolie é a única coisa que se salva em um longa que nunca decide se deseja ser uma comédia de ação ou um thriller internacional. E não ajuda notar que Depp, até mesmo fazendo um simples professor, está repleto de maneirismos e tiques que um ator de sua qualidade não deveria possuir. Sequelas de muitos Piratas do Caribe nas costas?

POR RODRIGO SALEM