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Sniper Americano

Clint Eastwood

Peter Travers Publicado em 13/02/2015, às 13h01 - Atualizado em 18/02/2015, às 12h47

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Cooper na pele de Chris Kyle.
Cooper na pele de Chris Kyle.

O veterano diretor retorna ao território da provocação em Sniper Americano, que foi indicado a seis prêmios no Oscar, incluindo Melhor

Filme e Melhor Ator (Cooper). Ao delinear a existência tumultuada e tragicamente curta de Chris Kyle, membro da equipe dos Navy Seal e considerado o atirador mais letal da história militar dos Estados Unidos (ele matou 160 pessoas consideradas inimigas no Iraque), Eastwood nos joga no meio da zona de guerra. Lá, a consciência trava uma batalha com o instinto assassino. Cooper, que dá tudo o que tem e um pouco mais, é puro músculo em sua imersão na pele de Kyle, um rapaz do Texas como qualquer outro, mas que enxerga o mal que há no mundo e decide fazer algo a respeito. Toda a dor é visível nos olhos do militar, cuja postura é estar sempre em estado de alerta contra o perigo iminente. Cooper e Eastwood saúdam o patriotismo do atirador, mas não negam o fardo que isso impõe a ele. Um dos pecados do filme é a cena em que Cooper segura um bebê, que é visivelmente um boneco.