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Call of Duty: Black Ops II

Gus Lanzetta Publicado em 14/12/2012, às 17h35 - Atualizado às 17h37

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Game mais rentável da história insiste nos velhos clichês do género

A série Call of Duty continua a investir na rotina de tiroteios contra inimigos que ameaçam a soberania norte-americana e a paz mundial. No caso de Black Ops II (que bateu o recorde de produto de entretenimento mais rentável da história – US$ 500 milhões em 24 horas), a dublagem em português (inescapável para os donos de Xbox e opcional para os jogadores de PS3) adiciona certo filtro na percepção do game, pelo qual é possível perceber que a trama é uma comédia de erros sem graça. A guerra-pastelão que o jogador enfrenta em 2025 tem origem em brigas que rolaram na América Central na década de 80. Os soldados em ambos os períodos são perigosamente incompetentes e falam como o Seu Madruga (o dublador Carlos Seidl está no elenco de vozes). Em 1986, um traficante colombiano tem a irmã morta acidentalmente por uma granada e, no futuro, decide vingar-se, criando uma terceira guerra mundial. Incrivelmente, apenas uns cinco norte-americanos realmente se importam e fazem algo para frustrar os planos, não sem antes repetir missões maçantes dúzias de vezes. Funciona, mas sem novidades. O que Call of Duty precisa agora é dar um tempo dessa guerra anual que só nos deixa muito frustrados e bem menos espertos.

Fonte: Treyarch / Activision

Plataforma: PS3 / X360 / Wii U / PC