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Gran Turismo 5

Redação Publicado em 07/01/2011, às 15h10 - Atualizado às 15h17

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Divulgação
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Sony

PlayStation 3

Nova versão de série de corrida faz celebração a paradoxos

Gran Turismo 5 é o tipo de jogo que não precisa convencer ninguém. com 13 anos de história e mais de 60 milhões de unidades vendidas, a franquia de corrida digital já estabeleceu um padrão e arrebanhou um séquito de fãs – fãs que compreendem as idiossincrasias de seu autor, o designer Kazunori Yamauchi. Obcecado pela perfeição, ele e sua equipe passaram cinco anos criando as mais fi éis representações digitais de veículos já vistas, de uma VW Kombi a carros-conceito que você jamais verá rodando por aí. Também modelaram pistas, reais e imaginadas, imitaram as leis da física automobilística e erigiram um altar ao todo-poderoso automóvel. Mas também ignoraram princípios básicos de usabilidade, recursos online vastamente aceitos entre jogadores e até trivialidades, como uma opção de replay que é utilizada só para “rever” uma corrida em diversos ângulos (sem

opções de pausa, rewind etc). Não importa. Tudo foi deliberado, em prol de uma visão quase monomaníaca de reproduzir a sensação de pilotar um carro – todo o resto é secundário. Essa inconsistência talvez seja a marca de Gran Turismo, uma grife desejada pelos seus adoradores, que preferem ignorar os outros games de corrida – só não mais do que já faz o próprio Kazunori

FABIO SANTANA