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Homefront

Redação Publicado em 06/04/2011, às 14h13 - Atualizado às 14h13

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Divulgação
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THQ

Xbox 360 / PlayStation 3 / PC

O que aconteceria se a Coreia do Norte enfim dominasse o mundo?

Para provar que jogos de tiro não são simples brincadeiras alienadas com fórmulas repetitivas, Homefront aposta em assunto delicado e atual: em 2027, a Coreia do Norte, liderada pelo ditador Kim Jong-il, domina o planeta e faz dos Estados Unidos seu parque de diversões. Mas se é corajoso na proposta, Homefront é covarde na execução. Tenso e chocante em suas cenas iniciais, que vão de declarações de Hillary Clinton na TV até o assassinato de um casal sob o olhar desesperado do filho pequeno, o título não consegue bancar a importância da história: ou seja, ele vende uma nova guerra, mas só entrega as velhas batalhas de sempre. Bastam duas explosões para o jogador perceber que está prisioneiro dos clichês dos jogos de tiro e não terá a tão sonhada “nova visão sobre as guerras modernas”. Em uma campanha relativamente curta (cerca de seis horas de jogo, no máximo), você é um militar norte-americano transformado em rebelde após a invasão norte-coreana. Seu ímpeto de vencer é contido por missões lineares, cenários sem inspiração e personagens vazios. Para quem se vangloriava de abordar um assunto polêmico e dramático,Homefront acaba se saindo melhor com o frio modo multiplayer, que não é dos melhores, mas compensa a boa história infelizmente desperdiçada.

RENATO BUENO