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Journey

Claudio Prandoni Publicado em 14/05/2012, às 14h49 - Atualizado às 14h51

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' - divulgação
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Explicar Journey por comparação é algo relativamente simples: o game é uma metáfora digital dos sertões de Guimarães Rosa em que a areia é vida, morte e infinito, incrementada por uma sutileza semelhante dos filmes de Sofia Coppola, explorando solidão, amizade e amor (e as linhas tênues que separam um do outro). Tudo isso, creia, sem disparar um tiro sequer. Em Journey (à venda por R$ 31 na loja online do PS3), o protagonista é uma figura misteriosa que vaga por desertos, com os poderes de planar e gritar. Pelo caminho, os desafios são dunas de areia, ruínas, monstros de pano e, por fim, uma montanha de neve. Além disso, outros aventureiros anônimos surgem pelo caminho: na verdade, são outras pessoas jogando online ao mesmo tempo, e a única forma de se comunicar com eles é através de urros ininteligíveis. Em pouco mais de duas horas, o game oferece poucos desafios, mas proporciona uma jornada emocionante com significado idem. Para uma maioria de jogadores, a aventura pode simbolizar a vida, o universo e tudo mais. Porém, assim como a banda homônima de rock farofa profetizou nos anos 80, Journey pode ser “do jeito que você quiser, do jeito que você precisa”. Até jogadores viciados nos tiroteios de Call of Duty e partidinhas de FIFA vão se encantar.

Fonte: Sony

Plataforma: PlayStation 3