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L.A. Noire

Redação Publicado em 07/06/2011, às 12h42 - Atualizado em 14/06/2011, às 12h45

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Divulgação
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Rockstar Games

Xbox 360 / PlayStation 3

Abusando de astros reais e requintes cinematográficos, game celebra o glamuroso submundo da velha Hollywood

Cole Phelps, ex-veterano de guerra amargurado, se torna um policial em ascensão que busca a redenção nas ruas de Los Angeles no pós-Segunda Guerra. É até possível imaginar L.A. Noire como um “Grand Theft Auto de época”, mas a nova aventura da cultuada Rockstar Games é uma saga muito mais cerebral – embora tiroteios e perseguições façam parte do roteiro. O cerne de L.A. Noire está na busca por pistas e nos interrogatórios, em que o que vale é a intuição do jogador. As expressões faciais dos personagens (baseados em atores conhecidos de seriados televisivos recentes, como o celebradoMad Men) ajudam na investigação, com nível de detalhamento nunca visto em um jogo de videogame. A trama é envolvente e exige um bom domínio do inglês para ser aproveitada ao máximo. O mundo do crime já foi exibido das mais variadas maneiras nos jogos recentes, dos mafiosos da Depressão às gangues de rua, mas poucas vezes o jogador teve a opção de trabalhar do lado da lei. L.A. Noire preenche essa lacuna com honras e méritos. Produzido pelo estúdio australiano Team Bondi com a expertise da Rockstar em mundos abertos, o jogo é uma aventura à altura dos filmes noir e de toda a literatura detetivesca, recheado de ingredientes saborosos – policiais corruptos, viúvas negras, maridos traídos e assassinatos brutais. Encontrar pistas e interrogar suspeitos é só o começo de uma jornada sombria e envolvente ao submundo da “Cidade Proibida”. Outro acerto em cheio para a coleção da Rockstar.

PABLO RAPHAEL