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Tom Clancy’s Ghost Recon: Future Soldier

Gus Lanzetta Publicado em 06/07/2012, às 17h50 - Atualizado às 17h53

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Tom Clancy’s Ghost Recon: Future Soldier
Tom Clancy’s Ghost Recon: Future Soldier

Soldados eficientes, luta confusa

A série Ghost Recon faz o meio de campo entre outras duas franquias que levam o nome do escritor Tom Clancy: Splinter Cell e Rainbow Six. Ghost Recon tenta – e consegue, na maior parte do tempo – conciliar missões de infiltração com as táticas de esquadrão. Você está no comando de seus três companheiros e tem de criar estratégias para que todos as executem satisfatoriamente em conjunto. Pode soar complexo, mas o novo Ghost Recon simplifica bastante as opções e como utilizá-las. O maior problema de Future Soldier não é a repetitiva natureza das missões, algo que pode ser comum em jogos desse gênero, nem os pequenos defeitos técnicos que aparecem de vez em quando, mas sim a esquizofrénica guinada no tom da narrativa a partir de certo momento. Parece que ao ver o estrondoso sucesso da série Call of Duty: Modern Warfare, os desenvolvedores decidiram adicionar, sem muita coerência, momentos de tragédia vista pelos olhos de civis e de intriga geopolítica. O que começa como um interessante e simplificado game de ação acaba em um título desvalorizado pela repetição e soterrado por elementos desnecessários (como o menu de personalização de armas) ou que não se encaixam bem, assim como a narrativa, que não cativa de maneira alguma o jogador mais experiente.

Fonte: Ubisoft

Plataforma: PlayStation 3 / Xbox 360 / PC