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Derby Girl

Redação Publicado em 10/12/2009, às 11h01 - Atualizado às 11h01

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Derby Girl, de Shauna Cross - Divulgação
Derby Girl, de Shauna Cross - Divulgação

Shauna Cross

Galera Record

Livro compilo confissões adolescentes em meio a socos e patins

É um movimento comum hoje: se o filme chega aos cinemas,o livro que deu origem a ele também chega às prateleiras. O natural seria o contrário, mas aparentemente o mercado editorial brasileiro prefere ter o respaldo de Hollywood para embasar certas novidades. Foi isso o que aconteceu com Derby Girl, livro da norte-americana Shauna Cross que, transplantado para as telonas este ano, ganhou o nome de Whip It! – com a direção estreante de Drew Barrymore. O filme, recém-lançado nos Estados Unidos, parece ser divertido – mas os brasileiros só descobrirão isso em 2010, quando ele estrear por aqui. O livro com certeza é. O texto de Shauna Cross pode não ser um primor literário, mas com certeza é irreverente, criativo e ágil, como um roteiro de cinema quase pronto. Shauna, aliás, fez seu trabalho muito bem ao escrever uma ficção baseada naquilo que ela conhecia bem enquanto ex-atleta de roller derby. O livro é narrado por Bliss Cavendar, uma garota de 17 anos com interesses mais exóticos do que permite sua pequena cidade texana. Tentando escapar das garras da mãe, uma alucinada por concursos de beleza, mudar de ares e achar uma tribo, Bliss encontra o roller derby, competições em que garotas disputam corridas sobre patins – e cotoveladas e outros sopapos fazem parte do show. Shauna Cross soube usar o, digamos, “esporte” para ambientar seu livro, misturando os anseios juvenis com hematomas e aventuras engraçadas num estilo de escrever que lembra muito os diários de adolescente. O público dessa idade, aliás, deverá adorar livro e filme.

Por Flávia Pegorin