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Diários de Andy Warhol

Andy Warhol e Pat Hackett

PAULO CAVALCANTI Publicado em 09/03/2012, às 14h37 - Atualizado às 14h40

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O célebre artista e agitador cultural relata 20 anos de sua turbulenta vida

Andy Warhol era um visionário. Hoje em dia, as pessoas ainda estão buscando os “15 minutos de fama” como ele vaticinou tempos atrás. Warhol vivia no mundo dos famosos (ou dos que pretendiam ser) e hoje pouco mudou. A partir de 1976 até 1987, ano em que morreu, o artista ligava todos os dias para a assistente Pat Hackett e contava o que tinha acontecido com ele no dia anterior. Pat gravava tudo e se encarregou de transcrever o material, que foi editado em livro em 1989. A L&PM resgata agora o material e o relança em um box dividido em dois volumes. Os diários podem ser triviais: Warhol muitas vezes prefere falar o quanto gastou no táxi, o que comeu em um dos restaurantes chiques que frequentava ou a que programa ruim tinha assistido na TV. A prosa dos livros pode ser um pouco pedante e cansativa e reflete a pouco simpática pessoa pública de Warhol. Mas os textos oferecem uma visão detalhada e voyeurística da cena das artes e do entretenimento de Nova York e Los Angeles de décadas atrás. Nas festas e eventos em que participou, Warhol encontrou simplesmente todo mundo: Jack Nicholson, Mick Jagger, Arnold Schwarzenegger, Elizabeth Taylor, Elton John, Michael Jackson e muitos outros. Warhol nem sempre tinha uma palavra boa para dizer sobre seus amigos-celebridade. Quando os festeiros anos 70 terminaram e os anos 80 se aproximavam, a visão de Warhol se torna mais soturna, comentando como as drogas e a Aids haviam penetrado no jet set norte-americano.

Fonte: L&PM