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O Reino Sangrento do Slayer

Joel McIver

Ricardo Seelig Publicado em 13/03/2013, às 15h15 - Atualizado às 15h21

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Mesmo com falhas, livro expõe os gigantes do metal

Publicada originalmente em 2008, a obra disseca o quarteto californiano, mostrando como o Slayer se transformou em uma máquina da música pesada. Joel McIver tem um jeito de escrever bastante direto, passando às vezes a sensação de não se aprofundar muito em alguns aspectos. Isso é perceptível nos capítulos iniciais, quando aborda os primeiros anos da carreira do grupo. O Reino Sangrento de Slayer detalha a relação e as rixas internas entre os músicos da banda, e também as discussões públicas entre Kerry King e Dave Mustaine (Megadeth) e Robb Flynn (Machine Head). Além disso, a análise dos discos tem uma opinião bastante pessoal. Infelizmente, o texto não foi atualizado e conta a história somente até 2008, ignorando as atividades do Slayer nestes últimos cinco anos, que incluem o álbum World Painted Blood (2009) e os históricos shows do Big 4. Mas o principal defeito é a tradução, que deixou o texto formal e quadrado. Há inúmeros erros de ortografia e históricos que seriam evitados com uma revisão melhor. Mesmo assim, a leitura é válida e explica, ainda que indiretamente, como funcionam os mecanismos internos do grupo, que levaram à recente demissão do baterista Dave Lombardo às portas de uma turnê australiana. Nem tudo são flores no reino sangrento do Slayer.

Fonte: Edições Ideal