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Pixinguinha, o Gênio e o Tempo

André Diniz

ANTÔNIO DO AMARAL ROCHA Publicado em 09/03/2012, às 14h40 - Atualizado às 14h41

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Obra é indispensável para conhecer o lendário músico

Todo esforço feito no sentido de registrar em livros o trabalho de pesquisadores sobre a diversidade da música brasileira é louvável. E mais louvável ainda quando o retratado é ninguém menos que Alfredo da Rocha Viana Filho, o genial músico de sopro, arranjador e compositor Pixinguinha (1897-1973), um dos primeiros a divulgar a música brasileira, com a banda dele, Oito Batutas, em terras europeias ainda na década de 1920. Era um escândalo para a esnobe e preconceituosa elite carioca da época, que achava degradante negros e mestiços se declararem brasileiros em outros países. A pesquisa é ampla no sentido de traçar um panorama, por meio de texto e de imagens, do ambiente específico onde vivia Pixinguinha e inserir a trajetória do músico e seus amigos na história do Rio de Janeiro da época em que viveu e atuou. Em 60 anos de carreira, Pixinguinha foi o retrato acabado do brasileiro nascido em condições desfavoráveis, mas que com talento soube vencer as adversidades e se transformar num ícone da música brasileira e sinônimo de um gênero musical, o choro, que imortalizou nas composições, sendo “Rosa” e “Carinhoso” duas das mais conhecidas entre as 130 que compôs. Além do texto fluente e da leitura saborosa do pesquisador André Diniz, o livro, ricamente ilustrado, é apresentado em versão bilíngue.

Fonte: Casa da Palavra