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Rio Cultura da Noite

Leo Feijó e Marcus Wagner

Renata D´elia Publicado em 14/08/2014, às 14h57 - Atualizado em 11/09/2014, às 16h39

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<b>O baile da Furacão 2000</b> da década de 1970 pega fogo.
<b>O baile da Furacão 2000</b> da década de 1970 pega fogo.

Da abertura dos primeiros salões com a chegada da Corte Portuguesa, no século 19, passando pelo surgimento da Bossa Nova no Beco das Garrafas da década de 1950, até as várias fases da Lapa, que se reinventa continuamente há 100 anos, Rio Cultura da Noite (Casa da Palavra), de Leo Feijó e Marcus Wagner, abrange diversas fases. O livro apresenta uma cronologia comentada repleta de bons causos, curiosidades, observações socioculturais e entrevistas que desvendam a noite do Rio de Janeiro em diferentes momentos históricos. Ficamos sabendo, por exemplo, como Ary Barroso salvou um velho bar chamado Adolph da depredação por causa de uma errônea associação popular com o nome do líder nazista Adolf Hitler. Uma boa seleção de fotos e recortes raros de jornais guia essa narrativa leve, que passa pela presença dos escravos libertos que delinearam o samba no centro da cidade, pela mudança dos códigos de flerte a partir da década de 1910 e a proibição e a reabertura dos cassinos em 1930, entre muitos outros registros. A era da disco music e os Bailes da Pesada com o DJ Big Boy, precursor da onda Black Rio e do funk carioca como o conhecemos, também ganham merecido destaque.

Fonte: Casa da Palavra