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Documentos recém-divulgados revelam que foram encontrados analgésicos opioides na casa de Prince

Os registros são de uma investigação feita em Paisley Park logo após a morte do cantor

Rolling Stone EUA Publicado em 18/04/2017, às 12h14 - Atualizado às 13h03

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Prince foi uma das grandes perdas que sofremos nos últimos tempos
Prince foi uma das grandes perdas que sofremos nos últimos tempos

Quase um ano após a morte de Prince, os mandados de busca e apreensão no Paisley Park, complexo onde o cantor morava, foram revelados na última segunda, 17, jogando um pouco mais de luz sobre a morte inesperada do artista, que tinha 57 anos.

O mandado de busca, executada menos de uma semana após a morte de Prince, revelou que substâncias controladas – em sua maioria analgésicos que requerem a receita de um médico – foram escondidos pelo complexo, incluindo dentro de embalagens de vitamina.

Segundo os documentos judiciais, os investigadores foram "informados por testemunhas entrevistadas de que Prince tinha tido um histórico recente de crises de abstinência, que seriam o resultado do abuso de medicações vendidas apenas com receita".

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O Dr. Michael Schulenberg, médico de Prince, e Kirk Johnson, guarda-costas e assistente de longa data do cantor, admitiram ter facilitado o acesso do artista a certas substâncias controladas – Schulenberg afirmou que uma das receitas foi feita em nome de Johnson “para garantir a privacidade de Prince” – mas, na época da investigação, a polícia não foi capaz de encontrar a fonte do poderoso analgésico Fentanil, medicação que causou a overdose acidental de Prince.

A investigação continua para determinar a fonte do Fentanil, já que o analgésico nunca foi prescrito para Prince.

Também ficou determinado que “as entrevistas com aqueles presentes no Paisley Park na manhã em que Prince foi encontrado morto geraram declarações inconsistentes e, em certos momentos, contraditórias”.

Johnson foi especialmente inconsistente ao falar com a polícia, dizendo que não sabia que Prince era viciado em analgésicos, apesar de ter entrado em contato com uma importante clínica de reabilitação dias antes para tratar do vício do cantor. Johnson acabou admitindo aos investigadores que Prince lutava contra o vício e a abstinência antes da morte dele.