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Arqueólogo processa produtores do filme Indiana Jones e o Reino da Caveira de Cristal

Pesquisador de Belize pede parte dos lucros gerados pelo filme por uso de cópia de artefato raro roubado há 88 anos

Redação Publicado em 10/12/2012, às 12h47 - Atualizado às 13h14

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<i>Indiana Jones e o Reino da Caveira de Cristal</i> - Reprodução
<i>Indiana Jones e o Reino da Caveira de Cristal</i> - Reprodução

O arqueólogo Jaime Awe está processando os produtores do quarto filme da série Indiana Jones pelo uso de uma cópia de um artefato que foi roubado de Belize, seu país de origem, localizado na América Central, 88 anos atrás.

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A curiosa história foi publicada pelo site da revista The Hollywood Reporter, que inclusive disponibilizou o documento de 15 páginas do processo. Awe, chamado no artigo de “Indiana Jones da vida real”, afirma que o artefato roubado foi a Caveira de Cristal que dá nome ao quarto filme do personagem interpretado por Harrison Ford, lançado em 2008.

Segundo ele, o objeto é originário do seu país e foi levado pelo explorador F.A. Mitchell-Hedges para os Estados Unidos e depois para a Inglaterra. A caveira voltou para o país da América do Norte e a família do Mitchell-Hedges exibia o artefato por dinheiro.

O grande alvo de Awe, contudo, é uma porcentagem dos US$ 786 milhões gerados de bilheteria pelo filme para a produtora Lucasfilm, recentemente comprada pela Disney. No filme, a tal caveira é originária do Peru.

“A LucasFilm nunca procurou, nem recebeu permissão para utilizar a Caveira de Mitchell-Hedges ou sua cópia no filme”, diz o processo. “Até agora, Belize não obteve nenhum ganho resultante do lucro do filme.”