Rolling Stone
Busca
Facebook Rolling StoneTwitter Rolling StoneInstagram Rolling StoneSpotify Rolling StoneYoutube Rolling StoneTiktok Rolling Stone

Beatles: Como foi o último encontro entre George Harrison e Paul McCartney?

McCartney estava "devastado e bastante [entristecido]" pela morte de Harrison, em 2001: "Sou tão orgulhoso por tê-lo conhecido"

Redação Publicado em 03/12/2019, às 12h59

WhatsAppFacebookTwitterFlipboardGmail
George Harrison e Paul McCartney (Foto: AP Images)
George Harrison e Paul McCartney (Foto: AP Images)

A morte de George Harrison, em novembro de 2001, comoveu admiradores do mundo inteiro - e, até hoje, muitos lembram dele pelo compromisso com a paz, a caridade e a espiritualidade.

No entanto, de acordo com o portal Alternative Nation, Paul McCartney estava receoso quando visitou o ex-Beatle em seu leito de morte.

+++ LEIA MAIS: Por que George Harrison tinha ressalvas em relação ao White Album dos Beatles?

"Quando o vi pela última vez, ele estava muito doente e eu segurei sua mão por quatro horas", ele contou. "E, enquanto fazia isso, eu pensei: 'Nunca segurei sua mão antes, nunca. Não é isso que dois colegas de Liverpool fazem, não importa o quanto eles se conheçam'. Fiquei pensando: 'Ele vai me dar um tapa aqui'."

"Mas ele não me deu um tapa. Ele apenas acariciou minha mão com o polegar e eu pensei: 'Ah, tudo bem, a vida é assim. É difícil, mas é adorável. É assim que as coisas são'."

A National Public Radio relatou que Paul McCartney estava "devastado e bastante [entristecido]" pela morte de Harrison. Mesmo após a separação dos Beatles, os dois estavam muito próximos, com McCartney dizendo: "Eu conheci George antes de conhecer qualquer um dos outros, e amei demais esse homem. Sou tão orgulhoso por tê-lo conhecido."

+++ LEIA MAIS: Por que John Lennon não se preocupou com a saída de George Harrison dos Beatles?

Segundo o jornal The Telegraph, George Harrison estava sereno quando estava morrendo, graças à sua fé hindu. Michael Palin, que trabalhou com Harrison em vários filmes, comentou suas horas finais: “Acabamos juntos, sentados por três horas ouvindo a música de Hoagie Carmichael. Ele tocou fita após fita."

O ator acrescentou: "A morte não era nenhum terror para George. Ele era muito espirituoso. Ele disse que estava indo para outro lugar. Ele não queria que as pessoas sofressem e sentissem que era o fim."

+++ TRÊS DICAS PARA NÃO SER UM 'SACO DE VACILO', POR HOT E OREIA