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Rolling Stone Festival: Titãs prioriza Cabeça Dinossauro e coloca Bellotto para cantar

Grupo vestiu camiseta da Chapecoense na hora de “Flores” e incitou corinho emocionado da plateia

José Flávio Júnior Publicado em 03/12/2016, às 23h59 - Atualizado em 05/12/2016, às 14h44

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- - Fernando Pires
- - Fernando Pires

Penúltima banda a se apresentar no palco principal do Rolling Stone Festival, os Titãs deixaram o palco uniformizados. Para cantar “Flores”, a última música do setlist, os cinco integrantes vestiram camisetas da Chapecoense, equipe vitimada no acidente aéreo que tocou o mundo esta semana. Parte do público puxou o corinho “Vamo, vamo Chapê” enquanto o grupo agradecia os aplausos e deixava o recinto, após uma exibição que contou com 21 canções e passou por composições de várias fases da carreira – de “Sonífera Ilha” a “Fardado”.

Para os fãs, foi a chance de ver o grupo em sua versão ainda menos plural, já que com a recente saída de Paulo Miklos os vocais ficaram concentrados em Sergio Britto e Branco Mello. Se bem que Tony Bellotto teve chance de brincar ao microfone, pedindo a ajuda da plateia, em “Pra Dizer Adeus”. O guitarrista agora divide as tarefas com Beto Lee, que está fixo como instrumentista da formação.

Cinco faixas de Cabeça Dinossauro foram lembradas no Memorial da América Latina. Britto mencionou que, em 2016, o mítico álbum completou 30 anos de vida. E rocks como “Polícia”, “Homem Primata” e “Bichos Escrotos” seguem comunicando muito bem e incitando a massa. Outra boa sacada da noite foi “Desordem”, de Jesus Não Tem Dentes no País dos Banguelas. “Essa música foi escrita em 1987 e ainda faz muito sentido hoje”, observou Britto, antes de cantar a letra que fala de população enfurecida cometendo linchamento, greves, preços fora de controle, falta de alternância no poder e gente que teima em ter esperança.