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Christopher Nolan, da trilogia O Cavaleiro das Trevas, não imagina voltar aos filmes de super-heróis, mas “nunca diga nunca”

Diretor lançará em breve a aventura espacial Interestrelar, protagonizada por Matthew McConaughey

Redação Publicado em 01/11/2014, às 13h58 - Atualizado às 14h09

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O diretor Christopher Nolan, em ação durante as filmagens de <i>Batman: O Cavaleiro das Trevas</i> - Ron Phillips/Warner Bros./AP
O diretor Christopher Nolan, em ação durante as filmagens de <i>Batman: O Cavaleiro das Trevas</i> - Ron Phillips/Warner Bros./AP

Quando a DC Comics e o estúdio parceiro Warner Bros. anunciaram os planos de filmes de super-heróis até 2020, houve quem se animasse com a possibilidade de Christopher Nolan, diretor da impactante trilogia O Cavaleiro das Trevas, responsável por recolocar o Batman nos eixos no cinema, voltasse a trabalhar com heróis. Questionado, ele negou a possibilidade – pelo menos por enquanto.

“Eu acho que tive uma ótima experiência com o gênero de super-heróis e pude explorar muitas coisas, mas foi uma ótima década da minha vida e acho difícil me imaginar retornando a isso”, disse ele, em entrevista à revista Time Out. “Mas nunca diga nunca”.

“Eu amei trabalhar neste campo e espero ter acrescentado algo a ele”, continuou ele, ao ser questionado sobre a experiência ao criar três filmes do Batman que se tornaram um caminho a ser seguido pelas adaptações dos quadrinhos da DC Comics. “Eu sei que, de alguma forma, isso incentivou novas adaptações. Você não quer qe Hollywood chegue ao ponto de saturação dessas coisas. Mas Zack Snyder está fazendo a sua parte ao trazer Batman e Superman em um filme, então não há limite!”

A Warner Bros. e DC Comics queriam ter Nolan no comando da criação do universo cinematográfico da editora, mas o diretor, segundo o The Wall Street Journal, não se sentiu a vontade no projeto.

Ele aceitou produzir O Homem de Aço, que recriou a história do Superman, desta vez vivido por Henry Cavill, e estava nos créditos do mais novo filme filme Batman e Superman: O Alvorecer da Justiça, que chegará aos cinemas em 2016, mas logo o nome desapareceu.

A demora do diretor em decidir se embarcaria no projeto é apontada como motivo para a DC estar anos-luz atrás da Marvel, que já lançou 10 filmes e criou uma base consistente de fãs. “Manter Nolan em uma das franquias chave era prioridade na Warner”, diz o texto. “O estúdio gostaria de tê-lo para produzir o filme da Liga da Justiça e um retorno do Batman. Ele recusou.”