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“Depois de tanto tempo em turnê, precisávamos dar um tempo”, diz tecladista do Incubus, atração do Summer Break Festival

Banda encerrou o contrato com a gravadora Epic Records e, agora, ainda pensa sobre o futuro; festival traz ainda Dave Matthews Band, SOJA, O Rappa e Nem Liminha Ouviu

Pedro Antunes Publicado em 07/12/2013, às 11h14 - Atualizado em 08/12/2013, às 08h12

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Incubus - Divulgação
Incubus - Divulgação

Os fãs do Incubus podem esperar novidades da banda após a atual turnê, cuja passagem pelo Brasil começa neste sábado, em São Paulo, no festival Summer Break Festival. Depois de mais de um ano de hiato, Brandon Boyd, Mike Einziger, Jose Pasillas, Chris Kilmore e Ben Kenney voltaram a se reunir. “Essa é a hora de perguntarmos um para os outros: 'E aí, o que vamos fazer no ano que vem?’”, disse Kilmore, tecladista e DJ do grupo, à Rolling Stone Brasil.

Mike Einziger, do Incubus, comenta parceria bem-sucedida com o DJ Avicii: “a conexão que temos era inesperada”.

A última vez em que a banda havia se reunido foi em uma apresentação em conjunto com o Linkin Park, na Califórnia, em setembro de 2012. Depois disso, o empresário do grupo disse à NME que ele pararia as atividades por um tempo. Então, por causa da dimensão tomada pela notícia, ele voltou atrás. O fato é que o Incubus só retornou à ativa há poucos dias, em 27 de novembro, em Monterrey, no México. “Cada um de nós estava fazendo alguma coisa”, disse Kilmore. Ele, por exemplo, viajou pelos Estados Unidos, como DJ. “Mas ainda nos falávamos, é claro, somos amigos.”

Ele avalia a parada como estratégica para que a banda pudesse dar vazão às atividades que ficam retraídas durante as turnês. “É como ficar no mesmo emprego por 20 anos, é preciso tirar férias, certo?”, diz. “Principalmente quando estamos lidando com arte. É preciso ter inspiração, precisamos ser artísticos. E vamos precisar de novas influências para isso, é preciso sair da zona de conforto.”

O músico ainda não mostra certeza sobre o futuro da banda em 2014, principalmente com relação a um novo trabalho de estúdio. O último álbum foi If Not Now, When?, lançado há dois anos.

“A coisa boa da turnê é poder voltar a estar com seus amigos, sair com eles, passar um tempo com eles”, diz. “E estamos em um momento perfeito, trocando ideias. Foram sete discos, foi o momento perfeito para a pausa, era o fim de um contrato."

Ele se refere ao fim do contrato com a Epic Records, iniciado logo após o lançamento do primeiro álbum da banda, Fungus Amongus, em 1995. “É um alívio”, dispara Kilmore, que se apressa a dizer que o grupo mantinha uma boa relação com o selo, mas que o sentimento de libertação é grande. “Isso também deixa o seu futuro um pouco obscuro, porque não sabemos o que vamos fazer agora. A parte boa disso é que estamos no controle dele.”

O leque está todo aberto para o Incubus, basta escolher o que cada integrante deseja para a banda. “Se quisermos gravar um disco amanhã, nós podemos. Em dois meses? Podemos também”, diz o tecladista e DJ. “Podemos até assinar com outra gravadora ou lançar um trabalho de forma independente. Mas, sinceramente, ainda não estamos pensando nisso.”

Ele comemora o fato de que o grupo chegou ao final do contrato com a Epic Records mesmo com as turbulências do mercado fonográfico desde o fim dos anos 90. “Não existem muitas bandas que tenham conseguido chegar até o fim do contrato”, diz ele, orgulhoso. “Eu não consigo lembrar, pelo menos.”

A banda, por enquanto, pensa nas apresentações que fará nos próximos dias - e nos períodos livres, é claro. “Eu certamente vou aproveitar bastante a comida do Brasil”, diz Killmore, que se lembra bem das outras duas passagens do Incubus pelo país. “No Rio [de Janeiro], fomos à praia, saímos para beber, mas eu gostei muito mais de São Paulo”, completou. Infelizmente, afirma o músico, a turnê não vai permitir tanto tempo livre como eles gostariam - no domingo, 8, por exemplo eles tocam na edição carioca do festival. E, dia de show, para Kilmore, é dia entrar no que chama de “modo músico” e não fazer mais nada. Pensando nisso, uma pausa talvez não seja de todo uma má ideia.

Veja as atrações do Summer Break Festival

- Nem Liminha Ouviu

- O Rappa

- SOJA

- Incubus

- Dave Matthews Band

Summer Break Festival em São Paulo

Sábado, dia 7 de dezembro

Campo de Marte - Av. Santos Dumont, 2.241 - Santana

Preços (reajustados): R$ 200 a R$ 400.

Summer Break Festival no Rio de Janeiro

Domingo, dia 8 de dezembro

Citibank Hall - Av. Ayrton Senna, 3000 - Shopping Via Parque - Barra da Tijuca

Preços (reajustados): R$ 200 e R$ 400