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Em entrevista a Lars Ulrich, Billy Corgan fala sobre reunião do Smashing Pumpkins e a relação com a ex-baixista D'arcy Wretzky

O músico conta também como foi trabalhar com o produtor Rick Rubin e se declara fã do Metallica

Rolling Stone EUA Publicado em 14/05/2018, às 14h52 - Atualizado em 15/05/2018, às 20h37

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Smashing Pumpkins - Olivia Bee/Divulgação
Smashing Pumpkins - Olivia Bee/Divulgação

Billy Corgan participou do programa de rádio It's Electric, apresentado por Lars Ulrich, baterista do Metallica. Durante a longa e abrangente conversa, os dois abordaram assuntos como a reunião do Smashing Pumpkins, a sabedoria zen do produtor Rick Rubin, a atitude “punk” da ex-baixista D'arcy Wretzky e a paixão de Corgan por Black Sabbath e pela banda do apresentador.

Ulrich iniciou a entrevista com diversas perguntas sobre Rubin, que recentemente produziu as oito novas faixas dos Pumpkins, além de ter coproduzido o segundo disco solo de Corgan, Ogilala, de 2017. Segundo o músico, colaborar com o produtor é algo que ajuda a encontrar paz interior. “Dou muito crédito ao Rick, porque nessa época [durante as gravações de Ogilala] eu estava passando por uma fase bem ruim”, conta, acrescentando que o suporte e encorajamento que recebeu de Rubin o levou a ter uma “epifania”: “Rick apenas trabalha com quem ele considera talentoso”.

Após descrever a ótima relação e compatibilidade criativa que compartilha com o guitarrista James Iha e com o baterista Jimmy Chamberlin (comparando inclusive com a relação que Ulrich tem com o companheiro de Metallica, James Hetfield), Corgan finalmente toca no assunto polêmico que rendeu diversas manchetes no mundo da música durante os últimos meses: o drama envolvendo a participação (ou mais especificamente a ausência) da baixista D'arcy Wretzky na reunião da formação clássica do Smashing Pumpkins.

O músico descreve a atitude de D'arcy - que não participará das gravações nem da turnê - em relação ao material mais comercial da banda, como “muito desdenhosa e muito punk rock”. “Para ela, se algo não tivesse integridade interior, era inútil”, ele diz. “Ela entendia a música mais como um estilo de vida - eu toco quando quero, e apareço quando quero”, ele continua. “Após turnês, a gente se encontrava e dava pra perceber que ela não havia tocado em um baixo em duas semana. Eram formas diferentes de comprometimento com a música.”

Ao longo da entrevista, Corgan deixa claro o amor que sente pelas bandas Metallica e Black Sabbath. “A primeira coisa que ouvi do Black Sabbath foi 'Sweet Leaf'. Tem aquela guitarra que eu ainda tento entender, e aí entra a voz do Ozzy, a porra da voz duplicada do Ozzy. Eu fiquei tipo 'meu Deus, isso é a melhor coisa que eu já ouvi na vida'. E eu tinha oito anos.” Ele conta também que, há muitos anos, entregava pizzas enquanto ouvia uma fita com músicas do Metallica em um lado, e Joy Division do outro. “Isso meio que resume toda a minha estética.”

Assista à entrevista abaixo.