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“Eu acho que esse lance de cantar é um ato de coragem”, diz ator que interpreta Renato Russo em filme

Recriando a vida do líder do Legião Urbana em cinebiografia, Thiago Mendonça tenta encontrar a própria voz

Antônio do Amaral Rocha Publicado em 30/04/2013, às 16h12 - Atualizado às 16h17

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<b>NA COVA DOS LEÕES</b> Para Somos Tão Jovens, Mendonça precisou aprender a cantar como Renato Russo - Jorge Bispo
<b>NA COVA DOS LEÕES</b> Para Somos Tão Jovens, Mendonça precisou aprender a cantar como Renato Russo - Jorge Bispo

Quando o ator Thiago Mendonça era criança, a família dele o achava fisicamente semelhante ao galã Lauro Corona, morto em 1989. “Sempre quis ser igual a ele, pena que tenha nos deixado tão cedo”, diz o carioca de 32 anos, dono de uma pequena coleção de personagens vividos no cinema (entre eles o Luciano de 2 Filhos de Francisco e o garoto que leva safanões do Capitão Nascimento em Tropa de Elite). Atualmente, é no teatro que ele dá vazão ao instinto criativo, apesar de algumas aparições em novelas desde 2000. Mas o verdadeiro pulo do gato na carreira se dará com o filme Somos Tão Jovens, que estreia nesta sexta, 3, no qual Mendonça teve a chance de experimentar o papel de protagonista, recriando os passos do lendário Renato Russo.

“As coisas acontecem como têm que ser”, ele diz, relembrando como ganhou o papel. “A Fernanda, esposa do Dado Villa-Lobos, estava assistindo à televisão e ligou para o Luiz Fernando Borges, o corroteirista do filme. Disse: ‘Ligue a TV, que você vai ver o Renato do seu roteiro’.”

“Eu liguei meu radar pra tudo que dizia respeito ao Renato, mas fui me aproximando aos poucos”, Mendonça conta. “Viajei pra Londres, e no início de 2011 foi dada a largada do filme. E aí costumo dizer que eu entrei em órbita”, confessa, fazendo trocadilho com Órbita, o nome do estúdio de Carlos Trilha, produtor que o ensinou a tocar violão e a cantar parte do repertório do Legião Urbana. Somos Tão Jovens não traz qualquer tipo de dublagem: o próprio ator toca e canta, tal qual foi o desejo do diretor Antonio Carlos da Fontoura. “Fui ouvir o punk rock inglês, as bandas psicodélicas da Califórnia dos anos 70, ouvi muito Jerry Adriani e Elvis Presley”, ele enumera. “Desses ícones todos fui me alimentando.” O aperfeiçoamento musical acabou incorporado à vida prática. “Sou ator e sempre que a minha ferramenta vocal for necessária para algum trabalho, eu vou usar. Mas a minha onda é atuar”, define. “Eu acho que esse lance de cantar é um ato de coragem.”

Assista abaixo ao trailer de Somos Tão Jovens: