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Rodrigo Amarante revela como serão seus primeiros shows solo em São Paulo

“Vou mostrar o novo disco todo, e mais outras músicas mais novas ainda”, conta o músico à Rolling Stone Brasil

Pablo Miyazawa Publicado em 26/09/2013, às 18h04 - Atualizado às 19h25

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Rodrigo Amarante - Elliot Lee Hazel / Reprodução Facebook
Rodrigo Amarante - Elliot Lee Hazel / Reprodução Facebook

“Isso nunca aconteceu, cara. Vai ser minha estreia, por assim dizer. Vamos ver.” Após duas horas de lembranças e divagações, Rodrigo Amarante exibe um raro silêncio. Uma semana antes de estrear em palcos brasileiros com o show do recém-lançado álbum solo Cavalo, o músico carioca de 37 anos reflete sobre o peso de ser o protagonista pela primeira vez. “Dá um negocinho, com certeza”, ele diz. “Fico pensando: ‘Quero fazer o meu melhor’. Mas sinto que estou fazendo o que devo fazer. Por isso fico calmo com as consequências.”

“Mas”, ele se apressa em explicar, “não quer dizer que não fico nervoso na hora de subir no palco.”

Ouça Cavalo, primeiro disco solo de Rodrigo Amarante.

O show desta quinta-feira, 26, no Sesc Pompeia, é o primeiro de uma série de três que Amarante fará em São Paulo (ele ainda se apresentará em 27 e 28 de setembro no mesmo local). No palco, pela primeira vez como a figura central, Amarante terá a companhia de Rodrigo Barba (baterista do Los Hermanos), Gabriel Bubu (baixista de turnê do Los Hermanos e integrante do quarteto Do Amor), Gustavo Benjão (guitarrista, também do Do Amor) e do tecladista Lucas Vasconcelos. “Eu toco violão e guitarra, e vou tocar umas sozinho, no piano”, revela. “Vou mostrar o novo disco todo, e mais outras músicas mais novas ainda.” Ele sorri, dando a entender que deixou escapar mais do que gostaria. “É o recomeço.”

Até meados de novembro, a turnê de Cavalo passará por oito cidades, inclusive com uma participação na décima edição do festival Coquetel Molotov (Recife) e duas apresentações no Circo Voador (RJ), palco que Rodrigo Amarante se acostumou a encarar – seja com o Los Hermanos que o consagrou, seja com o combo Orquestra Imperial, ou ainda com o projeto Little Joy, ao lado de Fabrizio Moretti e Binki Shapiro.

“Foi aquela sensação de voltar a encontrar alguém e pensar: ‘Será que vai ter conversa, será que vai ter papo?’”, Amarante relembra a rápida passagem pelo Brasil com o Little Joy, em 2009. “Eu estava curioso em saber como o Little Joy seria recebido aqui, porque eu estava cantando em inglês. “Pensei que o público podia odiar – ‘Vai se foder, fica lá nos Estados Unidos’. Eu ia ficar triste com isso. Mas senti um amor do caralho, uma recepção maravilhosa - uhhhhh! Então, agora, estou da mesma forma agora: uhhhhh! Vamos ver no que vai dar.”

Rodrigo Amarante estreia o disco Cavalo em São Paulo

Dias 26, 27 e 28 de setembro - INGRESSOS ESGOTADOS

Sesc Pompeia - Rua Clélia, 93 – Perdizes