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Gene Simmons e Paul Shaffer, entre outros, discursam no velório de Chuck Berry

A cerimônia aconteceu em St. Louis (Missouri), cidade natal do ícone do rock and roll

Rolling Stone EUA Publicado em 10/04/2017, às 13h04 - Atualizado às 19h40

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Gene Simmons, baixista do Kiss, em discurso no velório de Chuck Berry  - AP
Gene Simmons, baixista do Kiss, em discurso no velório de Chuck Berry - AP

O corpo de Chuck Berry foi velado no último domingo, 9, após alguns memoriais abertos ao público em St. Louis, no estado norte-americano do Missouri, cidade natal do ícone do rock and roll. Berry morreu no dia 18 de março aos 90 anos.

Na manhã do último domingo, 9, centenas de fãs começaram a se reunir na casa de eventos Pageant para um memorial com caixão aberto, em que o corpo de Chuck Berry estava vestindo um terno branco, camisa roxa e o famoso chapéu de capitão, acompanhando da guitarra Gibson ES-335 vermelha.

Um arranjo floral em forma de guitarra, enviado pelos Rolling Stones, estava do lado do caixão de Berry, segundo o St. Louis Post-Dispatch. “Obrigado pela inspiração. Com as memórias mais queridas, Mick, Keith, Charlie e Ronnie, os Rolling Stones”, dizia o cartão que acompanhava o arranjo.

Centenas de fãs também fizeram fila para ter a chance de receber um dos 300 ingressos para se juntar aos amigos, família e colegas de Berry na cerimônia privada que aconteceu mais tarde no mesmo local.

Após o memorial, foi realizado o funeral privado “Celebration of Life”, com discursos de Gene Simmons, do Kiss, Paul Shaffer, ex-líder da banda do The Late Show, e Marshall Chess, filho do cofundador da Chess Records Leonard Chess, entre outros.

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A cerimônia começou com congressista de Missouri William Lacy Clay lendo um discurso escrito pelo ex-presidente Bill Clinton, que chamou Berry para tocar nas duas posses dele.

“Ele é um dos maiores pioneiros do rock and roll na América”, Clinton escreveu. “Ele cativou plateias ao redor do mundo. A música dele falava das esperanças e sonhos que todos nós tínhamos em comum. Hillary e eu crescemos escutando a música dele.”

Simmons, que não planejava falar no velório, subiu ao palanque para agradecer Berry. “Sem Chuck Berry, eu não estaria aqui e tudo que surgiu, que se tornou esse grande negócio chamado rock and roll, teve início com um cara que só queria fazer as pessoas se sentirem bem e esquecerem dos congestionamentos do mundo e tudo mais”, ele disse, emocionado.

“Ele estava quebrando barreiras das quais ninguém suspeitava. Chuck mudou a vida dos garotos e garotas brancos mais do que os políticos e o discurso deles”, o baixista do Kiss acrescentou.

Shaffer creditou Berry como o homem “que inventou o rock and roll”, enquanto o presidente do Hall da Fama do Rock, Joel Peresman, reconheceu que “desde o primeiro tijolo, tudo que foi construído se baseou em Chuck Berry”, que estava na primeira turma do Hall da Fama.

Tributos em forma de cartas de Paul McCartney – “Como vocês provavelmente sabem, Chuck foi uma grande influência em mim e meus companheiros, e eu sempre serei um grande fã da música maravilhosa dele”, ele escreveu – e Little Richard também foram lidos na cerimônia.

No folheto de “Celebration of Life”, Themetta “Toddy” Berry”, esposa de Chuck por 68 anos, escreveu uma carta ao falecido marido. Veja abaixo.

Entre os músicos no memorial de Berry estavam Johnny Rivers, que teve sucesso no começo dos anos 1960 com covers de “Memphis” e “Maybellene” e tocou “Blue Suede Shoes” no funeral, dois dos netos de Berry e alguns integrantes da banda que acompanhava o guitarrista, incluindo Billy Peek, que tocou “Johnny B. Goode”. Assista abaixo.