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Grammy adota novas regras para dar chance a mais artistas

A partir de 2019, serão oito indicados nas categorias Gravação do Ano, Álbum do Ano, Música do Ano e Artista Revelação, três a mais que em edições anteriores

Rolling Stone EUA Publicado em 26/06/2018, às 13h17 - Atualizado às 16h07

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Kendrick Lamar em sua performance no Grammy 2018 - Matt Sayles/Invision/AP
Kendrick Lamar em sua performance no Grammy 2018 - Matt Sayles/Invision/AP

A princípio, a edição de 2018 do Grammy parecia exibir uma maior diversidade que aquela conhecida por marcar a maior premiação da indústria fonográfica. Apesar da amplitude dos indicados, os vencedores e as apresentações acabaram sendo homogêneos, evidenciando que na realidade não houve uma evolução real.

Com isso em mente, a organização por trás do evento anunciou, nesta terça, 26, algumas mudanças nas regras, com o objetivo de ampliar efetivamente o leque de artistas participantes. O número de indicados nas quatro categorias principais – Gravação do Ano, Álbum do Ano, Música do Ano e Artista Revelação – passará a ser oito, em vez de cinco, mas não foi esclarecido se isso afetará o processo de votação.

Essa mudança, de acordo com a Recording Academy, “busca garantir que o processo da premiação evolua e corresponda às necessidades da comunidade da música”. As novas regras devem entrar em vigor já a partir da próxima edição do evento, em 2019.

Além disso, entre as novidades, estão um comitê de avaliação dos indicados na categoria World Music, uma expansão no critério de escolha de Melhor Álbum Alternativo e pequenas alterações em outras categorias.

A 61ª edição do Grammy é a última em que Neil Portnow atuará como presidente da Recording Academy. Em maio ele anunciou que deixaria o cargo após o evento de 2019, depois de gerar polêmica ao declarar que as mulheres deveriam se empenhar mais se quisessem uma melhor representatividade. Portnow chegou a pedir desculpas por não ser “tão articulado como deveria.”