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Charlie Hebdo: personagem de Os Simpsons presta homenagem aos mortos em ato terrorista

Em cena adicional, Maggie exibe bandeira com os dizeres: "Je suis Charlie"

Redação Publicado em 13/01/2015, às 13h29 - Atualizado às 16h23

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Maggie, "Je suis Charlie". - Divulgação
Maggie, "Je suis Charlie". - Divulgação

Na noite do último domingo, 11, no canal FOX norte-americano, Matt Groening e a equipe de ilustradores de Os Simpsons homenagearam as vítimas do atentado ao jornal francês Charlie Hebdo, polêmico semanário de cunho satírico que foi alvo de um atentado terrorista no último dia 7 de janeiro.

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Durante uma cena adicional ao fim do episódio, Maggie aparece sobre um fundo com as cores da simbólica bandeira francesa e emula a famosa pintura “A Liberdade Guiando o Povo”, de Eugene Delacroix. Nas mãos da personagem, uma bandeira de luto com os dizeres: "Je suis Charlie" [Eu sou Charlie].

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O episódio, intitulado "Bart's New Friend", foi escrito há 25 anos por Judd Apatow, quando o cineasta era apenas um jovem roteirista e fã da série em busca de um emprego na TV. O capítulo ainda não tem data de exibição no Brasil.

Entenda caso:

O trágico atentado à redação da publicação francesa “Charlie Hebdo”, no dia 7 de janeiro, pode ser avaliado por diversas óticas, no entanto, o fato de Georges Wolinski ter sido uma das 12 vítimas refletiu no universo do cartum como um momento trágico e histórico.

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O ataque, que aconteceu em Paris, também deixou 10 jornalistas feridos e 2 policiais mortos. De acordo com as autoridades, dois homens encapuzados entraram armados no prédio do jornal, realizaram incontáveis disparos e fugiram em um carro. Estuda-se a relação entre o atentado e às charges que ridicularizam lideranças muçulmanas. Em 2011, a redação foi alvo de um incêndio criminoso pela veiculação de caricaturas do profeta Maomé.

Artistas homenageiam Georges Wolinski, vítima do atentado à sede da revista Charlie Hebdo.

A próxima edição do Charlie Hebdo, que será publicada nesta quarta-feira, 14, terá 3 milhões de exemplares, divididos em 16 idiomas. A informação foi dada pelo advogado Richard Malka ao jornal Le Monde.

O jornal terá oito páginas e contará com o auxílio financeiro do Google, que doou 250 mil euros ao Charlie Hebdo. Segundo o site Bleeding Cool, outros 250 mil foram doados por veículos de comunicação da França, como o Liberation e o próprio Le Monde.