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Integrante da Banda Cê diz que fim de parceria com Caetano Veloso não é certo

Depois de três discos com os jovens músicos cariocas, baiano quer partir para novos caminhos sonoros, mas não necessariamente sem eles

Pedro Antunes Publicado em 24/03/2013, às 13h27 - Atualizado em 25/03/2013, às 11h18

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Caetano Veloso - Divulgação
Caetano Veloso - Divulgação

Aos discos (2006), Zii e Zie (2009) e Abraçaço (2012), de Caetano Veloso, foi dado o nome de trilogia Banda Cê, justamente para explicar que, nestes álbuns, o músico baiano estava acompanhado por Pedro Sá (guitarra), Ricardo Dias Gomes (baixo) e Marcelo Callado (bateria). Mas depois da turnê do último, que teve início nesta semana, no Circo Voador, no Rio de Janeiro, Caetano seguiria para outra sonoridade. Sim, ele quer isso, mas não necessariamente sem o trio de músicos.

Abraçaço foi eleito pela Rolling Stone Brasil como o melhor disco nacional de 2012. Veja a lista completa aqui

Caetano falou rapidamente à Rolling Stone Brasil sobre o fim da parceria com a Cê e deixou tudo em aberto. “Pode ser”, respondeu ele. “É o último com essa energia, com esse estilo”, completou o baiano.

Já são sete anos ao lado da Cê, num bem-sucedido movimento de abraçar canções que soassem mais jovens e frescas. E Caetano encontrou no trio uma química que rendeu três discos elogiados, ousados e bem estruturados. Não por acaso, o baiano renovou o seu público – em apresentação no carnaval de Recife, por exemplo, as novas canções foram cantadas com euforia pelos presentes (leia mais aqui)

O baixista da Cê Ricardo Dias Gomes explicou que, durante as gravações de Abraçaço, nunca foi dito que aquele seria o fim de tudo. “Pode ser que seja, pode ser que não seja”, diz. “Nunca falamos disso. E o clima da gravação deste disco foi tão bom”, completou.

Segundo ele, Abraçaço foi resultado de um maior entrosamento entre Caê e banda. “Caetano normalmente chega com a música na base de voz e violão. Nós, então, vamos tendo ideias. Neste disco, normalmente ficamos com a primeira que veio”, disse. “Era para ele ter sido gravado em duas semanas, mas é que conversamos muito, fazemos muita piada, e acabou durando um pouco mais”, brincou o baixista carioca.