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Juízes “inocentam” Sony em caso de venda de supostas músicas falsas de Michael Jackson

Apesar de não haver uma resposta quanto à autenticidade das faixas, foi determinado que nem a gravadora nem os responsáveis pelo legado do cantor podem ser processados pela comercialização das canções

Rolling Stone EUA Publicado em 29/08/2018, às 13h14 - Atualizado às 13h37

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Michael Jackson - Associated Press
Michael Jackson - Associated Press

Os juízes responsáveis pelo processo que acusa três músicas do Michael Jackson de serem falsas (alegando que não é o Rei do Pop cantando), emitiram uma decisão judicial na última terça, 28, afirmando que nem a Sony nem os responsáveis pelo legado deixado pelo cantor podem ser culpados, e foram retirados do caso. A declaração, porém, não apresenta uma resposta para a questão da autenticidade das faixas “Breaking News”, “Keep Your Head Up” e “Monster”.

As canções foram disponibilizadas no álbum póstumo Michael, lançado pelo selo Epic Records, da Sony, em 2010. Não demorou muito para que fãs e parentes notassem uma diferença de estilo e inconsistências presentes nas músicas em questão, alegando que na verdade teriam sido cantadas por um impostor. Em 2014, a fã Vera Serova iniciou a ação judicial coletiva contra a Sony, os responsáveis pelo espólio de MJ e os produtores envolvidos.

Apesar de publicações equívocas divulgarem a informação de que a gravadora teria feito algum tipo de confissão em corte, ainda não se chegou a uma conclusão se as músicas são falsas ou não. Em 2010, as duas partes defenderam a genuinidade das faixas, mas desde então voltaram atrás na afirmação, dizendo que talvez houvesse a possibilidade de que os vocais fossem de um impostor, mas que o selo não deveria ser considerado culpado por fraude, pois acreditou na palavra dos produtores quanto à autenticidade.