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Madonna é processada em US$ 10,5 milhões por apoiar comunidade LGBT russa

Organizações sociais afirmam ter sofrido “danos morais” devido às declarações da cantora

Rolling Stone EUA Publicado em 17/08/2012, às 15h45 - Atualizado às 17h45

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Madonna - AP
Madonna - AP

Depois que Madonna desafiou o banimento da parada gay de São Petersburgo durante um show no local, um grupo de ativistas anunciou que irá processar a cantora em US$ 10,5 milhões por “danos morais”, segundo informou a agência de notícias russa NIA Novosti. Membros da União de Cidadão Russos, além de grupos civis e entidades políticas, entraram na justiça nesta sexta, 17.

Galeria: Madonna - 54 anos de idade, 30 de polêmicas.

“Nós exigimos que ela pague por danos morais sofridos pelos moradores de São Petersburgo como resultado de suas ações durante o show do dia 9 de agosto”, disse um porta-voz da organização. “Nós devemos defender nosso direito a uma vida cultural normal sem propaganda de valores e visões que contradizem a cultura russa”.

Um advogado representante do grupo afirmou ainda que “estresse psicológico e choque emocional” foram sentidos por aqueles que estiveram no show, sendo que outras pessoas ainda sofreram com imagens e reportagens pela internet. “Enquanto fala de tolerância, ela abusa dos sentimentos de religiosos”, disse Alexander Pochuyev, alegando que Madonna errou ao “promover abertamente a homossexualidade”. A cantora apareceu com braceletes cor-de-rosa e repetidamente durante seu show declarou apoio á comunidade LGBT, mesmo com os protestos na cidade.

O processo adiciona mais controvérsia à turnê MDNA. Elton John criticou a cantora recentemente e afirmou que sua carreira estava acabada. Ela exibiu imagens da Segunda Guerra Mundial quando esteve em Varsóvia e em julho foi vaiada e xingada durante show inesperadamente curto em Paris. Além disto, criou rixa com a ala conservadora da política francesa ao associar a Marine Le Pen imagens nazistas.