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"Michael Jackson me assustou", diz Kenny Ortega sobre a aparência do popstar poucos dias antes de morrer

O diretor da turnê que Jackson preparava antes de morrer descreve o popstar como doente e mal cuidado nos últimos dias

Rolling Stone EUA Publicado em 11/07/2013, às 13h28 - Atualizado às 15h56

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Michael Jackson - AP
Michael Jackson - AP

Kenny Ortega, o diretor da turnê planejada – mas nunca realizada – de Michael Jackson, teve uma crise de choro enquanto descrevia as condições precárias do popstar, durante o julgamento do caso contra a AEG Live que avalia a culpa da empresa na morte do cantor. A informação é da BBC.

Em 25 de junho de 2009, o mundo perdeu a maior estrela pop que já existiu: Michael Jackson. Relembre a trajetória do astro, dos tempos de Jackson 5 aos ensaios para a temporada de shows This Is It, em grandes reportagens da Rolling Stone.

Alguns dias antes da morte de Jackson, em junho 2009, Ortega lembra que a aparência do músico era “muito, muito preocupante” e diz: “Vi um Michael que me assustou”. Os comentários de Ortega foram feitos durante o terceiro dia de participação dele no caso contra a empresa, que promovia a turnê This Is It e está sendo processada pela mãe de Jackson, que pede até US$ 40 bilhões.

Katherine Jackson acusa a produtora de não perceber os sinais que indicavam que a saúde de seu filho piorava cada vez mais durante os ensaios e de não investigar direito o médico de Jackson, Conrad Murray, que foi condenado por ter ministrado uma dose fatal do anestésico propofol no astro.

Enquanto a AEG Live nega as acusações, o testemunho de Ortega demonstra que Jackson estava claramente doente e mal cuidado. O diretor disse que nos quatro últimos ensaios, Jackson parecia estar sob efeito de alguma substância e que seus comportamentos estranhos muitas vezes aconteciam depois de suas idas ao médico.

Em um ensaio, Ortega lembrou, seis dias antes da morte de Jackson, ele estava com frio, tremendo e desorientado. O diretor, então, mandou um e-mail para o CEO da AEG Live Randy Phillips implorando para que encontrassem um tratamento adequado para o cantor e o descrevendo como um “garoto perdido”. No dia seguinte, foi realizada uma reunião tensa com Murray e Phillips, na qual o médico insistiu que Jackson estava em condições de ensaiar.