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Morre Wes Craven, criador de Freddy Krueger, aos 76 anos

Diretor de Pânico e A Hora do Pesadelo tinha câncer no cérebro

Redação Publicado em 31/08/2015, às 09h56 - Atualizado às 10h08

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Wes Craven de volta à cinessérie <i>Pânico</i>? - AP
Wes Craven de volta à cinessérie <i>Pânico</i>? - AP

Morreu no último domingo, 30, o cineasta norte-americano Wes Craven. Diretor de clássicos do terror como Pânico (1996) e A Hora do Pesadelo, Craven tinha 76 anos e lutava contra um câncer no cérebro, segundo informou a família dele.

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A atriz Courtney Cox, uma das protagonistas de Pânico, escreveu no Twitter: "Hoje o mundo perdeu um grande homem, um amigo e um mentor, Wes Craven". Além dela, o diretor John Carpenter (Halloween) e o escritor Deepak Chopra relataram a tristeza ao saber da morte do criador de Freddy Krueger.

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Craven nasceu em 2 de agosto de 1939, em Cleveland, Ohio, nos EUA. Formado em literatura inglesa, psicologia e filosofia, ele trabalhou como professor na Universidade de Clarkson, em Potsdam. Antes de se dedicar ao ofício de diretor de cinema ele ainda atuou como taxista e editor de som em um set de filmagens.

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O primeiro longa do cineasta foi Aniversário Macabro (1972), inspirado em A Fonte da Donzela (1960), do sueco Igman Bergman. Anos depois, o próprio Craven produziu um remake do filme de estreia: A Última Casa (2009).

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Indiscutivelmente, o grande sucesso da carreira do diretor é A Hora do Pesadelo (1984), filme que se desdobraria em uma das sagas de terror mais conhecidas pelo mundo.

Interpretado pelo ator Robert Englund, o personagem Freddy Krueger aparecia nos sonhos de adolescentes para assassiná-los . Dentre os atores do elenco de A Hora do Pesadelo estava o ainda jovem Johnny Depp, que teve neste filme o primeiro sucesso da carreira.

Apesar da associação entre a imagem de Craven e a de Krueger, o cineasta não se envolveu em nenhum dos desdobramentos da franquia, com exceção ao terceiro filme da série, que teve o roteiro assinado pelo criador do personagem.

Após um série de filmes com boa recepção, como Um Vampiro no Brooklyn (1995), protagonizado por Eddie Murphy, Craven lançou Pânico, que se tornaria um outro grande sucesso. A trama sobre um assassino em série mascarado fez sucesso entre uma nova geração de jovens por misturar elementos do terror e da comédia. A franquia se estendeu até Pânico 4 (2011).

Desde 2004 Wes Craven era casado com a produtora e ex-vice presidente dos estúdios Disney, Iya Labunka, terceira esposa do cineasta.