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Morrissey protesta contra a matança de focas no Canadá

“Assassinar focas bebês com brutalidade é agora a principal imagem global do Canadá”, ele escreveu

Rolling Stone EUA Publicado em 22/04/2014, às 17h00 - Atualizado às 19h36

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Morrissey - galeria - Jorge Saenz/AP
Morrissey - galeria - Jorge Saenz/AP

Ativista declarado dos direitos dos animais, Morrissey criticou a caça de focas no Canadá em uma mensagem publicada no site semi-oficial dele, o True To You. Ele ainda elogiou a China e a União Europeia por terem uma postura humanitária, já que os dois lugares se recusam a vender carne de foca do Canadá. “Até que esse massacre anual seja abolido, o Canadá está lamentavelmente morto”, ele escreveu.

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“Gail Shea, a Ministra da Pesca do Canadá, diz que os bebês foca são ‘mortos de maneira humanitária’ e explica como os bebês levam tiros de rifles de alta potência”, Morrissey escreveu. Uma pesquisa online não revelou tal frase dita por Shea, entretanto, ela é citada diversas vezes apoiando a caça às focas. “É esse o tipo de morte que Gail Shea deseja para ela mesma? Ela ficaria feliz ao tomar um tiro de rifle? Se ela considera essa carnificina algo ‘humanitário’, por que não se coloca no lugar das dezenas de milhares de focas que serão trucidadas dentro das próximas semanas? Ela mesma poderia testar o aspecto humanitário de ter a cabeça explodida. Só assim poderia falar como alguma autoridade no assunto”.

Apesar das fortes palavras direcionadas a Shea, Morrissey não condenou todo o Canadá, o qual ele disse ser “um belo país”, com cidadãos que são “boas pessoas”. “Mas boas pessoas muitas vezes são ineficazes”, ele escreveu. “Internacionalmente, a triste imagem do Canadá deve-se inteiramente à chacina feita com as focas – o que é ganancioso e bárbaro, e é alarmante testemunhar tanta ignorância em 2014”.

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Morrissey pode saber uma coisa ou outra de política internacional, afinal, ele batizou o próximo álbum de World Peace Is None of Your Business. O disco dá sequência a Years of Refusal, de 2009, e sairá entre o fim de junho e o começo de julho. Ele gravou as 12 faixas do disco com o produtor Joe Chiccarelli, que já trabalhou anteriormente com Alanis Morissette e os Strokes.