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No quarto álbum da carreira, Ponto de Equilíbrio quis ir além do reggae

“Eu acredito que mais pra frente o nosso público mais ‘xiita’ vai acabar entendendo o que o álbum quer dizer”, diz o vocalista Helio Bentes

Gabriel Nunes Publicado em 31/05/2016, às 18h21 - Atualizado em 01/06/2016, às 13h32

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Ponto de Equilíbrio. - João Paulo Racy
Ponto de Equilíbrio. - João Paulo Racy

Vila Isabel é conhecida por ter sido berço e ponto de encontro de gigantes do samba como Noel Rosa e Martinho da Vila. Mas nem só de pandeiro alimentam-se os ouvidos do bairro localizado na zona norte do Rio de Janeiro. Foi lá também que nasceram bandas como o Ponto de Equilíbrio, nome forte do reggae nacional que, agora, no quarto álbum da carreira, busca explorar novas sonoridades, sem deixar de lado a essência que uniu o grupo há 16 anos.

Para diversificar Essa É a Nossa Música, Helio Bentes (vocal), Pedro “Pedrada” Caetano (baixo), Márcio Sampaio (guitarra), Tiago Caetano (teclado), Lucas Kastrup (bateria) e Marcelo Campos (percussão) convidaram Ivete Sangalo, Emicida e Gabriel, o Pensador, artistas conhecidos em outras searas. “A gente quis sair da mesmice e mostrar como a nossa musicalidade independe do reggae roots que vínhamos fazendo desde o princípio”, afirma Bentes. O álbum tem ainda a colaboração do produtor e multi-instrumentista italiano Alborosie, que gravou e produziu a faixa “Dome o Medo”. “Foi uma das melhores participações do álbum todo. O resultado foi muito além do valor que pagamos pra ele tocar com a gente.”

Para o vocalista, a adição de novos ritmos é importante na hora de ampliar o público. “O mundo está em constante mudança; à medida que o tempo passa as coisas vão mudando e se lapidando. Nós vamos fazer o que for possível para expandir a nossa mensagem.” É um passo e tanto para o grupo que ficou conhecido com canções como “Aonde Vai Chegar”. “Eu acredito que mais pra frente o nosso público mais ‘xiita’ vai acabar entendendo o que o álbum quer dizer.”