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Noite eclética encerra o festival de Best of Blues

Aloe Blacc, Marcelo D2 e Trombone Shorty & Orleans Avenue se apresentaram no evento neste domingo, em São Paulo

Marcos Lauro Publicado em 12/05/2014, às 14h31 - Atualizado às 14h58

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Marcelo D2 em show no evento - Regina Schechtmanm/Divulgação
Marcelo D2 em show no evento - Regina Schechtmanm/Divulgação

A terceira noite do festival Samsung Galaxy Best of Blues neste domingo, 11, em São Paulo, pareceu estranha aos olhares de muita gente. Afinal, um artista como Marcelo D2 não combinava muito com o “Blues” estampado em todas as partes do local. Embora a escolha tenha sido um pedido do headliner da noite, Aloe Blacc, como o organizador Pedro Bianco contou em entrevista à Rolling Stone Brasil, o show acabou sendo o ponto fraco do evento. Apesar de presentes alguns dos fãs do rapper, os pedidos de “vamos fazer barulho aí!” não tinham uma resposta lá muito alta, para o descontentamento aparente do próprio D2. O show, com banda completa, só deslanchou um pouco quando o MC Fernandinho Beat Box fez seu número solo.

Exclusivo: Jeff Beck fala sobre o show no festival Best of Blues, em São Paulo.

Por fim, o suingue é a palavra que ditará as regras no domingo, 11, quando o festival chega à terceira e última noite. O nome mais surpreendente da escalação é o brasileiro Marcelo D2, cujos últimos trabalhos trançaram uma união entre hip-hop e outros gêneros como samba e soul. O rapper, que recentemente participou de uma turnê com a antiga banda Planet Hemp, foi um pedido do headliner de domingo, conta Bianco. Aloe Blacc disse que gostaria de tocar com D2, com quem gravou uma das faixas do mais recente disco do brasileiro, “Danger Zone”, lançada no álbum

Primeira noite do festival é marcada pelo carisma de Buddy Guy e pela sensualidade de Ana Popovic.

Abrindo a noite, antes de D2, estiveram Trombone Shorty e sua Orleans Avenue, que fez o show alegre e contagiante que o paulistano já conhece de festivais anteriores. Destaque para o baixista Michael Ballard, que arrancou aplausos em diversos momentos. Na apresentação, Trombone foge das ótimas baladas presentes em seus discos. O negócio dele, no palco, é agitar e elevar o tom – literalmente. Antes de terminaro set ainda houve tempo para arriscar uma versão de “Mas que Nada”.

E para fechar a noite, veio Aloe Blacc – que vem ao Brasil em ótimo momento, com o single “Wake me Up” estourado em todo o mundo tanto em sua versão original quanto via remix do DJ Avicci. “Lift Your Spirit”, música que dá nome ao mais recente disco, foi bastante aplaudida, mas hits do disco anterior, Good Things (2010), como “I Need a Dollar” e “Hey Brother”, também chamaram bastante a atenção e evidenciaram uma plateia antenada com a carreira do artista – que ainda não é uma figura tão consolidada no cenário soul. Ao vivo, o som de Aloe Blacc soa mais funky e cumpriu bem o papel de encerrar um festival como o Best of Blues.

Segunda noite destacou o carisma de Joss Stone e as surpresas no repertório de Jeff Beck.