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Oscar 2016: presidente da Academia de Cinema comenta a falta de diversidade na lista de indicados

"É claro que estou decepcionada”, disse Cheryl Boone Isaacs

redação Publicado em 16/01/2016, às 12h23

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Michael B. Jordan e Sylvester Stalloone em <i>Creed: Nascido para Lutar</i> - Divulgação
Michael B. Jordan e Sylvester Stalloone em <i>Creed: Nascido para Lutar</i> - Divulgação

Cheryl Boone Isaacs, presidente da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas, se manifestou publicamente após a instituição receber uma enxurrada de críticas por conta da falta de diversidade na lista de indicados ao Oscar este ano. No ano passado, o Twitter foi tomado pela hashtag #OscarsSoWhite. E depois que saíram os concorrentes ao prêmio de 2016, na última quinta, 14, a hashtag voltou a aparecer em entrar para os Trending Topics.

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"É claro que estou decepcionada [com a falta de diversidade]”, disse Cheryl ao Deadline. “Mas isso não tira a grandeza dos filmes que foram indicados. Este foi um ótimo ano para o cinema em geral. Você nunca sabe o que vai estar naquele pedaço de papel até que ele esteja na sua frente."

A falta de indicações para pessoas e filmes relacionados à cultura negra foi gritante e especialmente notável nas categorias de atuação. Foi o segundo ano seguido em que todas as 20 vagas (Ator, Atriz, Principal e Coadjuvante, cada um com cinco nomes) foram preenchidas por atores brancos. Dentre alguns dos favoritos que ficaram de fora estão Michael B. Jordan (foto), que atuou em Creed: Nascido para Lutar, e Idris Elba, de Beasts of No Nation.

A Academia tem se esforçado para encorajar a diversidade e chegou a convidar mais de 300 novos membros para o time de votantes. "Um trabalho muito importante já foi realizado este ano e vamos seguir em frente, não vamos parar. Vamos continuar a com essa conversa e essas ações”, ela disse ao USA Today. "E isso tem que acontecer não apenas na Academia, mas em toda a indústria do cinema: nutrir, cultivar e promover talentos, na frente e atrás das câmeras.”