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Rock in Rio 2017: Fall Out Boy “rejuvenesce” dia de dinossauros evocando clássicos emo

Quarteto de Chicago estreou no Rio de Janeiro tocando para os adolescentes de dez -- e não 30 -- anos atrás

Lucas Brêda, do Rio de Janeiro Publicado em 21/09/2017, às 23h01 - Atualizado em 22/09/2017, às 04h29

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Fall Out Boy no Rock in Rio 2017 - Wesley Allen/I Hate Flash/Divulgação
Fall Out Boy no Rock in Rio 2017 - Wesley Allen/I Hate Flash/Divulgação

Um sopro de "juventude" no palco Mundo. Suficientemente deslocado em um line-up com Def Leppard, Aerosmith e Alice Cooper -- e em um fim de semana cheio de megaveteranos --, o Fall Out Boy estreou no Rio de Janeiro embalando os adolescentes de dez, e não 30 ou 40, anos atrás, presentes no Rock in Rio.

Em um momento de tentar reerguer a carreira, o quarteto foi intercalando faixas dos emblemáticos discos emo Infinity on High (2007) e From Under the Cork Tree (2005) com os singles mais recentes e de apelo pop. Foi o caso de "This Ain't a Scene, It's an Arms Race", que veio seguida pela balada ao piano "Real Ones", e também de "Immortals", logo depois de "Dance Dance". "I Don't Care", de 2008, causou estardalhaço e "My Songs Know What You Did in the Dark", de 2013, foi uma exceção, entre as mais recentes, em termos de recepção do público.

Se uma parcela diminuta do público esteve ali para vê-los, menor ainda foi o número de pessoas que conhecia as novas (incluindo "Champion", single do próximo álbum da banda, previsto para janeiro). Quando a antiga cover de "Beat It" -- a mais cantada pelo público, alavancada por um estridente solo de guitarra -- e "Uma Thurman" esquentaram o clima, por exemplo, "Champion" veio em seguida para esfriar os ânimos de novo.

O Fall Out Boy provou ter tamanho para o palco Mundo com o catálogo da década passada, incluindo um final que teve "Thnks Fr Th Mmrs" e a surpreendente -- e não prevista no setlist -- "Saturday", única do disco Take This to Your Grave (2003). Mais do que isso: revigorou um dia dominado pelo passado distante e deu espaço para a vertente menos respeitada do rock mundial, o emo, que passa por um revivalismo recente -- e merecia olhares mais atentos dos festivais brasileiros.

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