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Com Mateus Solano e Thaila Ayala, Talvez uma História de Amor conta história inspiradora com SP e NY de cenário

“Fugimos da fórmula do filme romântico, o roteiro mostra a dificuldade de amar”, diz Solano, que vive o personagem Virgílio na trama

Fernanda Talarico Publicado em 13/06/2018, às 17h50

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Virgílio (Mateus Solano) e Clara (Thaila Ayala) desvendam o amor sob a direção de Rodrigo Bernardo (no detalhe) - Divulgação/Warner
Virgílio (Mateus Solano) e Clara (Thaila Ayala) desvendam o amor sob a direção de Rodrigo Bernardo (no detalhe) - Divulgação/Warner

Baseado no livro homônimo do autor francês Martin Page, Talvez Uma História de Amor, filme de estreia do diretor Rodrigo Bernardo, conta a história de Virgílio (Mateus Solano), que leva a vida da maneira mais metódica possível, controlando tudo nos mínimos detalhes, até que Clara deixa uma mensagem na secretária eletrônica dele terminando o relacionamento entre os dois. Existe apenas um porém: quem é Clara?

O filme é uma comédia romântica de uma pessoa só, pois acompanhamos Virgílio na busca de respostas. Solano achou o projeto desafiador desde o começo. “Fugimos da fórmula do filme romântico, o roteiro mostra a dificuldade de amar”, conta o ator. “Tenho uma relação carinhosa com o personagem. Desenvolvi um carinho por ele porque dá para perceber que é um cara amável.” Quando questionado se ele tem alguma característica do Virgílio, ele brinca: “O Rodrigo, diretor, é o próprio Virgílio. Ele era quem sempre tinha o controle total de cada cena”. Bernardo aceita a comparação e ri de si próprio: “Acho que todos temos um pouco da gente quando trabalhamos em algo, impossível não ter ‘eu’ no Virgílio”.

Chama atenção que Rodrigo Bernardo, um nome novo entre tantos veteranos no cenário do cinema brasileiro, tenha reunido um elenco desse tamanho: Thaila Ayala, Paulo Vilhena, Bianca Comparato, Totia Meirelles, Nathalia Dill, Juliana Didone, Gero Camilo, Marco Luque, Dani Calabresa e a participação especial da norte-americana Cynthia Nixon (de Sex and the City e candidata a governadora de Nova York), que entrou no projeto depois que a produção conseguiu autorização de filmar em frente ao museu Guggenheim, que fica na cidade de NY. “É um dos únicos lugares de lá onde você precisa pedir autorização para gravar, porque é uma obra de arte. Eu pensei ‘por que não?’”, lembra Bernardo. “Depois da batalha para conseguir, fui atrás do empresário da Cynthia. No início a cena era de uma página, eu reescrevi, aumentei e eles aceitaram.”

Talvez uma História de Amor mostra diferentes maneiras de encarar o sentimento. Em alguns momentos, Virgílio toma atitudes drásticas e é repreendido pelo amigo Otávio, vivido por Marco Luque. “Acredito que por amor vale tudo, nesse ponto sou contrário ao meu personagem. O ‘não’ já temos, precisamos ir em busca do ‘sim’ sempre”, finaliza o ator.