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20 anos sem Tim Maia: as deliciosas preciosidades e obscuridades do mestre

PAULO CAVALCANTI Publicado em 15/03/2018, às 12h19 - Atualizado às 13h20

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20 anos sem Tim Maia - Arquivo cb / Arquivo D.A Press
20 anos sem Tim Maia - Arquivo cb / Arquivo D.A Press

“Let's Have a Ball Tonight”



Esta balada soul com letra pacifista e celebratória foi incluída no álbum Tim Maia (1975), popularmente conhecido como “Tim Maia em inglês”. Uma excelente canção que mostra um lado pouco divulgado do soulman.


“Verão Carioca”



Apesar de pouco lembrado, Tim Maia (1977) é um dos grandes trabalhos do artista. O disco antecipou algumas coisas que apareceriam no bem-sucedido Tim Maia Disco Club (1979). Com um balanço contagiante, traz também um refrão pegajoso e instrumentação precisa, com Tim interagindo com os cantores de apoio.


“Boogie Esperto”



A canção que abre Reencontro (1979) é uma parceria de Tim Maia com o colega soulman Hyldon. “Boogie Esperto” é um funk arrasa quarteirões, com um naipe de metais incisivo e um baixo nervoso e pulsante.


“Ga-gaguejando”



O divertido funk, ponto alto do LP Sufocante (1984), é um outro balanço capaz de incendiar qualquer festa. Esta é uma mais uma das muitas faixas de Tim que merecem serem redescobertas.


“Haddock Lobo, Esquina com Matoso”



Curiosa faixa do LP Nuvens (1982), “Haddock Lobo, Esquina com Matoso” recorda o local da Tijuca onde Tim, Roberto Carlos, Erasmo Carlos e outros ajudaram a dar o pontapé inicial do rock no Brasil, no fim da década de 1950.


“A Grande Família Brasileira da Comunicação (A Nossa Família)"



O LP Tim Maia (1985) nem sempre é muito lembrado, mas ele tem coisas interessantes, como esta faixa. Com um balanço funk, Tim relembra mestres da comunicação televisiva brasileira como Chacrinha, Fausto Silva e Raul Gil, e colegas do mundo musical, como Roberto Carlos, Jorge Ben Jor e Erasmo Carlos.


“Brilho”



O grande hit do álbum Tim Maia (1986) foi o balanço “Do Leme ao Pontal”. Entre as boas faixas do trabalho está a balada “Brilho”, composição de Irinea Maria Ribeiro e Sueli Corrêa. Os arranjos e teclados ficaram a cargo do sempre presente Lincoln Olivetti.


“Nova Era Glacial"



O disco Nova Era Glacial (1995) trouxe várias releituras, incluindo clássicos da bossa nova cantados em inglês – “Corcovado” (“Quiet Night Of Quiet Stars”), “Meditação” (“Meditation)” – e standards da música brasileira – “Aquarela do Brasil”, por exemplo. Tim até regravou “Vale Tudo” (1983), hit dele com Sandra de Sá. Entre as canções inéditas estava a faixa-título, um balanço com som vintage.


“Ela é Carioca”



A música é muito conhecida, mas esta versão em particular é raramente divulgada. A junção do vozeirão de Tim Maia com as harmonias vocais do tradicional quarteto Os Cariocas deu uma bela renovada neste clássico da bossa nova escrito por Tom Jobim e Vinicius de Morais. A faixa foi incluída no CD Tim Maia & Os Cariocas: Amigos do Rei (1997).


“Pense Em Mim (Não Me Trate Assim)”



O derradeiro álbum de estúdio de Tim Maia foi Sorriso de Criança, lançado em 1997, um pouco antes da morte dele. A canção que abre o trabalho é este balanço romântico, climático e com excelente produção.